Andy Warhol, quando viu as próprias porcarias que ele criva, disse que - "...um dia todos terão direito a seus 15 minutos de fama." E esse dia chegou com os divertidos memes. Hoje em dia, graças à Internet, qualquer pessoa pode se tornar uma celebridade instantânea através de um meme viral. O engraçado é que a maioria destes personagens sequer sabia que uma determinada foto, geralmente, casual poderia fazer tanto sucesso e se espalhasse na rede com várias legendas engraçadas.

Faz um ano alguém fez a seguinte pergunta no Reddit: - - "Se a energia cinética converte-se em energia térmica, quão forte tenho que bater em um frango para que cozinhe?" A questão passou despercebida durante um tempo, mas recentemente se tornou o centro de um debate épico. Não é a primeira vez que fazem perguntas estúpidas na internet, mas até com as mais estúpidas podemos aprender coisas, sobretudo se nos conduzem a exóticos cálculos de termodinâmica.

Em todas as atividades da vida humana há sempre os dois extremos de praticantes: aqueles que o fazem com perfeição (a minoria) e os que passam vergonha ao tentar fazê-lo (a maioria esmagadora). Mas não há prática que supere as artes marciais no quesito "gente passando vergonha". É que nas artes marciais há o costume de querer impressionar os espectadores com movimentos técnicas surpreendentes, aguentar a dor ou quebrar objetos realmente duros. Mas há que treinar para isso, não é algo que se aprende da noite para o dia.

Aleksandr Beziazykov, 18 anos, o atual campeão mundial de luta de braço, depois de derrotar um bando de brutamontes no ano passado, colocou uma máscara de silicone com aparência de idoso e foi às ruas de Nova Iorque para desafiar os transeuntes. Quem vencesse o suposto russo Igor, 87 anos, recém saído de um asilo, tinha o direito de levar 100 dólares. Muito acharam que seria uma grana fácil, e mesmo que tenham surgido sujeitos fortes e conhecedores do toproll, se enganaram rotundamente.

Em 7 de janeiro de 2021, a conta do TikTok @redhawkashley postou um vídeo de um sujeito removendo as decorações natalinas do telhado de sua casa, quando se viu cara a cara com seu cão. Supostamente encafifado com aquela situação, ele decidiu verificar a gravação de sua câmera de vigilância, onde podemos ver Ace subindo a escada. Nós não colocamos o vídeo original aqui, devido as estranhas políticas de compartilhamento de vídeo do Tiktok, mas ele já foi postado no Youtube e só não mostra a parte final em que o cara desce o cão.

É um prazer ocasional para mim -quando tenho tempo- assistir a vídeos de reação de jovens descobrindo com prazer a música antiga. Este é surpreendente. Nunca me ocorreu que alguns jovens negros não soubessem que os Bee Gees eram brancos. Mas pensando um pouco sobre isso, ainda que o trio tenha sido um dos maiores vendedores de disco da história, a mais de 10 anos o grupo já não existe mais. Então certamente estes jovens nunca os viram cantando.

Um dos vídeos mais virais da histórica nevasca que caiu sobre a península ibérica é protagonizado, paradoxalmente, por uma mulher que nega dita nevasca. A "nevacionista", como ficou conhecida, tenta demonstrar que a neve que caiu em Madri não é neve de verdade queimando uma bola com a chama de um isqueiro. A mulher diz que a neve é puro plástico que estão lançando do céu, e argumenta que a neve real se derreteria e não cheiraria a queimado sob o fogo. - “Olhem como ficou tudo preto", diz enquanto limpa com o dedo uma mancha da bola de neve.

Algumas espécies de pelicanos são tremendamente glutonas. Caçam peixes enormes, viram o bico para cima de forma a ajeitar a presa em um ângulo determinado e engolem tudo de uma vez só ou depositam na sua grande bolsa na garganta anexada ao fundo do bico. Normalmente eles comem peixe e crustáceos, mas também são conhecidos por capturar pássaros menores, inclusive pombas e gaivotas, quando estas tentam roubar comida de seu papo. Acostumados a engolir grandes presas, o pelicano do vídeo não teve melhor ideia que tentar "papar" uma capivara inteira. Por mais que tente, ele percebe que não conseguirá. A capivara não parece se importar.

Como tantas vezes acontece, uma imagem começou a ser reenviada e tornou-se viral nas redes sociais. Trata de um esquema eletrônico que supostamente mostra os componentes e funcionamento interno de um chip 5G que foi inserido nas vacinas contra o coronavírus. Por suposto, a realidade é outra. O que a imagem realmente mostra é o diagrama eletrônico da placa de uma pedaleira de guitarra, o Boss Metal Zone, para ser mais exato.

O talentoso guitarrista português André Antunes, que não faz muito tempo transformou algumas pregações do televangelista Kenneth Copeland, excomungando o novo coronavírus, em uma canção heavy metal rock, deu o mesmo tratamento às imagens engraçadas de um homem furioso no Eaton Centre Mall em Toronto, no Canadá, que repetidamente gritava nas portas do shopping - "Por que vocês estão fechados? Por quê? Por quê? Por que vocês estão fechados?". Uma dupla de adolescentes atrevidos zombou do homem cada vez mais frustrado, fingindo escalar as paredes.

Os produtores prodigiosos de vídeo do canal Auralnauts habilmente reimaginaram as imagens hilárias dos robôs da Boston Dynamics dançando "Do You Love Me", que se tornou um dos maiores virais da Internet no final do ano passado. Em vez da alegre canção de amor do vídeo original, eles remixaram a trilha sonora para uma canção que contém código binário puro. O objetivo deste exercício era provar que os robôs são capazes de expressão artística antes de saírem e conquistarem o mundo.

O youtuber Daniel Grindeland aprendeu a se mover ginasticamente de trás pra frente de maneira que quando grava um vídeo e depois o reproduz em sentido inverso ele parece se movimentar de acordo com a naturalidade segundo as leis da física e o resto do mundo sim é que parece ao contrário. Algo que resulta muito chocante dado que sabemos que o tempo não pode ser invertido, senão que apenas no filmaço "Tenet" (estilizado como TENƎꓕ), escrito e dirigido por Christopher Nolan, que trata exatamente do assunto: uma classe de viagem no tempo, baseado na inversão dele.