A primeira vez que vi os trabalhos do singapurense Keng Lye e, sobretudo, depois que descobri como ele trabalha sua arte, tive que pegar meu queixo no chão. Com a exceção dos recipientes reaproveitados, quase todos os aspectos dessas obras do artista são realizados em tinta acrílica, cuidadosamente aplicada camada sobre camada de resina transparente. Ele usa seu senso de perspectiva fenomenal para criar animais incrivelmente realistas pintando entre as camadas.

Quando o artista norte-americano William Utermohlen foi diagnosticado com a doença de Alzheimer, em 1995, ele decidiu fazer melhor uso do seu tempo e da memória limitada. Começou então a usar sua arte para compreender-se melhor e por cinco anos fez retratos de si mesmo antes que se esquecesse completamente a arte do desenho.

O talentoso fotógrafo de arquitetura do norte do Irã Mohammad Reza Domiri Ganji, tira fotos impressionantes da grandiosa e colorida arquitetura de mesquitas por todo o Oriente Médio. Cada captura revela os intrincados detalhes visuais no interior de cada uma dessas mesquitas deslumbrantes, refletindo tanto a criatividade quanto o trabalho dedicado a essas estruturas.

No post recente "Tal mãe, tal filha" uma foto em especial me chamou a atenção: a composição do rosto de uma mãe e sua filha. Sem muitas informações fiz uma busca inversa baseada em palavras chaves e cheguei ao autor da foto, é o fotógrafo britânico Alex White (ver última foto). Mas na busca cheguei também a esta coleção um pouco inquietante de retratos, que é um intrigante projeto digital, criado pelo artista croata Ino Zeljak, chamado Metamorfoza.

O escultor britânico Robin Wight usa fio de aço inoxidável para formar impressionantes e dramáticas esculturas de fadas aladas dançando ao vento. As formas encantadoras, que variam em tamanho de miniatura ao natural, parecem cobrar vida própria em poses que sugerem dinamismo, contorcionismo de seus corpos enquanto se agarram a dentes-de-leão varridos pelo vento.

A artista japonesa Sakae, residente na cidade de Narita, na província de Chiba, cria enfeites de cabelo requintados, conhecidos como "kanzashi" ("grampos de cabelo" em japonês). Associados com as gueixas, estes adornos de cabelo já são bem tradicionais na cultura japonesa, mas essas delicadas peças feitas com resina e fio de bronze são surpreendentemente realistas e os mais bonitos que já vi.

Os paralelos entre a arte e a vida já foram filosofados ao extremo, mas uma pintora está esbatendo a linha ainda mais, criando obras-primas em pessoas reais. A brilhante artista alemã Gesine Marwedel, 26 anos, levou a pintura corporal a um outro nível, usando as formas naturais da forma humana para, literalmente, trazer o seu trabalho para a vida.

A artista malasiana Monica Lee foi artista digital por 12 anos antes de fazer o salto para uma forma analógica de trabalhar. Agora, ela usa lápis para criar retratos complexos de pessoas, animais e naturezas-mortas. São imagens impressionantes, tão fotorrealistas que capturam detalhes como sardas desbotadas, barba grossa, e a trama sutil do tecido de uma camisa.

Yuri Hivtisishvilli, um carpinteiro russo, criou uma réplica em madeira incrivelmente perfeita da lendária moto Soviética IL-49. O modelo em tamanho natural é tão realista que a gente chega a pensar que ele vai montar nela e sair a toda velocidade a qualquer momento.

Para o festival de música Vivid Livid, a Sydney Opera House passou por uma maquiagem digital, na verdade um mapeamento digital de texturas projetado pelo estúdio criativo 59 Productions. O projeto consistiu em acender as velas emblemáticas do edifício com vídeo, transformando sua superfície em um louco show de luzes.

Nossas cidades estão cheias de majestosos monumentos, esculturas impressionantes e estátuas artísticas, cada uma com uma história única para contar. Existem milhares delas, mas apenas algumas são realmente extraordinárias e merecem destaque. Estas peças escultóricas são realizadas não só com o propósito de embelezar diversos meios urbanos de forma artística, mas também o de contribuir uma mensagem reflexiva à sociedade que habite nela.

Eu já falei superficialmente do trabalho da artista e designer Diana Beltran Herrera em um artigo sobre Arte em Papel, mas tive que voltar ao assunto depois de ver que ela continua a surpreender com as suas habilidades nas reproduções perfeitamente precisas de aves utilizando apenas papel. Não é por acaso que o trabalho de Diana começou a ser exposto em várias galerias e exposições por todo o mundo.