Fotos da execução dos conspiradores no plano do magnicídio de Lincoln

Em 14 de abril de 1865, Lewis Thornton Powell, mais conhecido como Payne, nativo da Flórida que fazia parte da conspiração para assassinar o presidente Lincoln, o vice-presidente Johnson e o secretário de Estado Seward. Powell entrou na casa de Seward, esfaqueou-o na garganta, infligiu ferimentos perigosos em outros membros da casa. Ele escapou, se escondeu na floresta e mais tarde voltou para a pensão de Mary Surratt, uma colega conspiradora. Quando chegou à casa, ela estava sendo revistada por policiais. Lewis disse que foi contratado para cavar um ralo. Mary, quando questionada, levantou a mão e jurou:

- "Em nome de Deus eu não o conheço, nunca o vi e nunca o contratei." Assim foi indicada a conspiração, e as evidências que logo apareceram levaram à condenação e execução de Mary, Lewis, George Atzerodt e David Herold. Pouco depois da tarde de 7 de julho de 1865, os quatro conspiradores condenados foram forçados a subir ao patíbulo construída às pressas cujas forcas ouviram sendo testadas na noite anterior em suas celas da prisão.

David Herold guiou Powell até a casa de Seward, mas fugiu antes que Lewis pudesse sair da casa. Ele acabou sendo preso na mesma pensão três dias depois, enquanto a polícia estava realizando uma busca, e foi preso. George Atzerodt foi designado para assassinar o vice-presidente Andrew Johnson, mas perdeu a coragem e não fez nenhuma tentativa.

Estava quente naquele dia, supostamente 38 graus Celsius. O suor certamente escorria pelos rostos dos acusados enquanto passavam pelos caixões baratos de pinho e covas rasas que haviam sido cavadas para eles. Alexander Gardner foi o único fotógrafo autorizado para a execução dos conspiradores do assassinato de Lincoln. Mais de 1.000 pessoas, incluindo funcionários do governo, membros das forças armadas, amigos e familiares dos acusados, testemunhas oficiais e repórteres puderam assistir a execução com seus ingressos exclusivos.

Os laços foram colocados ao redor do pescoço dos acusados e capuzes sobre suas cabeças. Desde que as sentenças haviam sido uma semana atrás, os advogados de Mary estavam lutando e implorando para que sua sentença de morte fosse alterada, alegando que ela não sabia sobre a conspiração que estava sendo realizada nos quartos de sua pensão. De fato, muitos presentes pensaram que Mary seria salva da forca no último minuto. Não foi. Ela foi a primeira mulher executada pelo governo dos Estados Unidos.

George Atzerodt.

Após os últimos ritos e pouco depois das 13h30, o alçapão foi aberto e todos os quatro caíram. George gritou neste último momento: - "Que possamos nos encontrar em outro mundo." Em poucos segundos, todos estavam mortos.

Lewis Powell.

Os quatro foram contratados por John Wilkes Booth, o famoso ator de teatro que conseguiu assassinar o presidente Abraham Lincoln, em 15 de abril de 1865, com um tiro. Dos conspiradores, apenas John foi bem sucedido na execução de sua parte no plano, ao atirar no presidente, que morreu na manhã seguinte. Seward ficou gravemente ferido, mas recuperou-se. O vice-presidente Johnson não sofreu ataque.

John Wilkes Booth

Após o assassinato, John fugiu a cavalo para uma fazenda no norte da Virgínia, onde foi localizado 12 dias depois. Sabendo de seu destino, John resistiu à prisão e acabou sendo baleado, após o celeiro em que ele estava escondido foi incendiado.