As tartarugas-pintadas (Chrysemys picta), que na verdade são cágados, habitantes resilientes do norte da América do Norte, quando nascem entram em estado de hibernação em seus ninhos subterrâneos rasos. Com a chegada do inverno, seus corações quase param de bater, segundo narra Sir David Attenborough em um trecho de documentário "Planeta Gelado II", e apenas seus cérebros permanecem ativos, e mesmo assim, muito fracamente. As adultas podem sobreviver sem comida ou oxigênio durante 5 meses inteiros, mais tempo que qualquer outro tetrápode.

Você já deve ter ouvido falar de animais fingindo-se de mortos, um mecanismo de defesa animal chamado tanatose, onde certas espécies se fingem de mortas para enganar predadores. Mas e os cavalos? Pois é, acontece que esses animais também fazem isso. Só que, em vez de desmaiarem voluntariamente, como um mecanismo de defesa, os cavalos usam essa tática para evitar responsabilidades, muito provavelmente como o resultado de um bom adestramento com reforço positivo.

Normalmente, se o bichinho tem quatro patas, carapaça um pescoço comprido que a gente logo decide chamá-lo de tartaruga. Na informalidade não existe nenhum problema, mas isso pode deixar biólogos e veterinários de cabelos em pé! Embora cágado, jabuti e tartaruga pertençam à ordem dos quelônios, esses animais surgidos no período Triássico têm sim diferenças importantes que vão da aparência física ao habitat em que vivem. Alguns culpam o inglês por esta confusão, mas não faz sentido cágado é terrapin, jabuti, tortoise e tartaruga, turtle.

Embora a agilidade dos gatos e sua capacidade de se esgueirar em espaços apertados e muitas vezes de difícil acesso sejam notáveis, certamente podem representar grandes desafios quando precisam ser resgatados. Foi exatamente este desafio que Desiree, da organização de resgate animal Tiny Paws & Whiskers, na Califórnia, teve que enfrentar quando foi alertada sobre um gatinho preso em um contêiner de aço que continha um tanque de combustível diesel.

Um polvo-dumbo (Haliphron atlanticus), raramente visto e conhecido como "polvo-bolha", foi capturado por uma câmera a 700 metros abaixo da superfície em imagens impressionantes das profundezas do oceano. A espécie, formalmente conhecida como polvo-de-sete-braços foi registrada pelo veículo operado remotamente Ventana, da equipe do Instituto de Pesquisa do Aquário da Baía de Monterey (MBARI). O encontro ocorreu durante uma expedição recente na Baía de Monterey e marca a quarta observação dessa espécie em quase quatro décadas de exploração em águas profundas.

Todos os tipos de criaturas ocasionalmente comem membros de sua própria espécie, mas aqui vamos falar especificamente de quando um animal, particularmente insetos e aracnídeos, come seu parceiro antes, durante ou logo após o acasalamento, o que os cientistas chamam de "canibalismo sexual", que ocorre com mais frequência entre espécies com dimorfismo sexual de tamanho. Mas uma coisa é notavelmente consistente: quase sempre são as fêmeas que fazem um lanchinho. Por que são os machos que sempre acabam virando jantar?

Os pombos podem ser companheiros e animais de estimação leais, conhecidos por serem inteligentes, dóceis e fáceis de treinar, formando laços fortes com seus donos. No entanto, eles exigem um comprometimento significativo com espaço, atenção diária, nutrição adequada e cuidados para que tenham uma longa expectativa de vida (mais de 15 anos). Eles exigem menos cuidados do que alguns animais de estimação, são menos destrutivos do que papagaios e podem até ser treinados para usar o banheiro com "fraldas de pombo", desde que tenham liberdade suficiente para voar e interação social.

Enquanto os dinossauros vagavam pelas úmidas florestas de cicas da antiga América do Sul, há 180 milhões de anos, lagartos primitivos corriam, despercebidos, sob seus pés. Talvez para evitar serem pisoteados por seus parentes gigantes, alguns desses lagartos primitivos buscaram refúgio no subsolo. Ali desenvolveram corpos longos e esguios e membros reduzidos para se movimentarem pelos recantos e fendas estreitas sob a superfície. Sem luz, sua visão se deteriorava, mas, para compensar, desenvolveram um olfato especialmente aguçado.

O YouTuber Barny Dillarstone usou câmeras subaquáticas em toda a região Indo-Pacífica em busca de uma espécie "nova para a ciência". No início deste ano, ele submergiu seu equipamento a 200 metros de profundidade no Mar de Bali, na Indonésia, durante duas noites. As imagens que ele recuperou posteriormente mostraram uma grande variedade de vida marinha pouco vista, incluindo náutilos, moreias, enguias, caranguejos-aranha e várias outras espécies incomuns de águas profundas que normalmente permanecem escondidas da vista.

Pesquisadores capturaram imagens de vídeo de lobos selvagens na Colúmbia Britânica puxando armadilhas de caranguejo do mar pelas cordas para comer a isca dentro delas, na primeira evidência de possível uso de ferramentas por esses animais. Um relatório divulgado na segunda-feira no periódico científico Ecology and Evolution pelos pesquisadores Kyle Artelle e Paul Paquet afirma que eles instalaram câmeras na praia apontadas para as armadilhas de caranguejo da Primeira Nação Heiltsuk para descobrir o que estava desarmando-as repetidamente.

O bagre-dourado-das-cavernas (Clarias cavernicola), também comnhecido como peixe-gto-amarelo, espécie criticamente ameaçada de extinção, é cego porque vive na escuridão de um lago subterrâneo, perdeu a pigmentação e sobrevive em um ecossistema único que depende de detritos como excrementos de morcego e insetos que caem no lago subterrâneo. Ele está ameaçado pela extração de água para uso humano, o que reduz o nível do lago. Hopje restam pouco mais de 400 indivíduos na superfície do grande lago.

Em 2015, Frans de Waal, professor de comportamento de primatas na Universidade Emory, se tornou a improvável estrela de um vídeo viral. Seu físico de acadêmico, suéter cinza e óculos não eram exatamente o que se espera de uma sensação do YouTube, mas sua pesquisa com macacos e suas implicações para a natureza humana cativaram a imaginação de milhões de pessoas. Em conjunto com a primatologista Sarah Brosnan, eles buscaram explorar as origens evolutivas da cooperação humana e as respostas emocionais à desigualdade social.