O Grapsus grapsus é um dos caranguejos mais comuns ao longo da costa ocidental das Américas. Conhecido como caranguejo-vermelho ou aratu-vermelho, ele é muito comum nos costões rochosos e zonas intermarés de várias ilhas brasileiras e de Fernando de Noronha. Este caranguejo vive entre as rochas na costa muitas vezes turbulenta, logo acima do limite da maresia. Alimenta-se principalmente de algas, às vezes amostrando outras matérias vegetais, esponjas, moluscos, crustáceos -incluindo outros caranguejos-, peixes, tartarugas marinhas jovens, ovos e excrementos de pássaros, guano de morcego e animais mortos.

Frequentemente associados à beleza e elegância lendárias, os cisnes têm sido temas de folclore, histórias escritas, dança e apresentações teatrais ao longo da história registrada. Você já pensou: - "Eu adoraria ter um par dessas lindas aves?" Se você tem uma pequena propriedade rural com um lago, ou espaço para construir um lago, é possível manter algumas dessas aves, inclusive o cisne-branco (Cygnus olor) porque estas aves são consideradas domésticas e não são migratórias. É possível criar até o cisne-de-pescoço-preto (Cygnus melancoryphus), que também é doméstico.

Imagens hipnotizantes revelam uma lesma-marinha nunca antes vista nadando, que se alimenta usando um grande capuz gelatinoso e brilha para se defender de predadores. Vivendo em profundidades entre 1.000 a 4.000 metros, o molusco misterioso (Bathydevius caudactylus) é a primeira espécie de nudibrânquio encontrada vivendo na coluna de água profunda -eles geralmente vivem e se alimentam no fundo do mar-. Os pesquisadores capturaram a primeira filmagem do animal em fevereiro de 2000 usando um veículo operado remotamente na costa da Baía de Monterey.

Os pica-paus são criaturas fascinantes. Eles martelam seus bicos na madeira com uma força tão feroz que levaria à concussão em qualquer outro animal. Mas os pica-paus são equipados com excelentes amortecedores naturais que protegem seus cérebros contra danos causados por golpes poderosos rápidos e repetidos, como um cérebro compactado que o impede de espalhar-se pelo crânio. A maioria das espécies de pica-paus bica os troncos das árvores para construir ninhos, exceto o pica-pau-das-bolotas (Melanerpes formicivorus), que faz buracos para armazenar comida.

Caminhantes no mato australiano encontraram ovelhas negligenciadas que estavam enterradas sob uma quantidade enorme de lã imunda e não conseguiam se levantar. Eles chamaram as pessoas do santuário Edgar's Mission em Victoria para ajudar. Descobriram que havia 40 quilogramas de lã pesando essa ovelha e seus salvadores ficaram surpresos que ela viveu tanto tempo. O velo precisa ser removido regularmente porque cresce continuamente. Por isso as ovelhas devem ser tosquiadas anualmente já que a lã pode eventualmente impedir o movimento quando emaranha.

Claro, os elefantes são alimentadores destrutivos que usam sua força para empurrar as árvores para ter acesso às folhas verdes que estão no topo ou arrancam suas cascas para obter a camada fina que existe entre esta e o tronco. Os machos também gostam de derrubar árvores para intimidar seus rivais. Isto pode parecer um desperdício, especialmente se não comerem grande parte da árvore que derrubaram, mas também tem um impacto ecológico positivo. Ao derrubar árvores, eles fornecem alimento para animais que navegam mais rapidamente, como antílopes ou rinocerontes, e ajudam a criar pastagens que permitem que outros animais prosperem.

A boa notícia é que o verme-cabelo, também conhecido como verme-crina-de-cavalo ou verme-górdio, não está interessado em infectar ou atacar humanos. Mas se você ver do que ele é capaz pode testemunhar um espetáculo horrível. Como um verme-cabelo acaba em uma poça, ou outra fonte de água, como um riacho, banheira de hidromassagem ou tigela de água de um animal de estimação, é uma história complexa. O verme-cabelo jovem encontra seu caminho para um grilo ou inseto semelhante, como um besouro ou gafanhoto, e uma vez que ele se torna adulto, ele assume o cérebro de seu hospedeiro para pegar uma carona até a água.

Diz-se que o angorá se originou em Ancara, historicamente conhecida como angorá, na atual Turquia, e é conhecido por ter sido levado para a França em 1723. O coelho-angorá se tornou um animal de estimação popular da realeza francesa em meados do século XVIII, e os Angorás se espalharam para outras partes da Europa no final daquele século. Nos Estados Unidos, as roupas feitas de lã-angorá são populares desde que chegaram no início do século XX. No entanto, somente durante a Segunda Guerra Mundial a produção doméstica se expandiu para atender à demanda de mais de 54.000 kg por ano.

Com um corpo de pouco mais de 3 centímetros de comprimento e pesando 2 gramas, o morcego-abelha (Craseonycteris thonglongyai), também chamado de morcego-nariz-de-porco-de-Kitti , detém o recorde de ser o menor mamífero da Terra. A espécie de musaranho Suncus etruscus é mais leve, pesando apenas entre 1,2 e 2,7 gramas, mas é mais comprida, podendo atingir 5 centímetros. Essas minúsculas criaturas habitam as florestas tropicais da Tailândia e Mianmar, vivendo em cavernas de calcário e se alimentando de insetos. Apesar de seu tamanho diminuto, os morcegos-abelha desempenham um importante papel ecológico em seus habitats florestais.

Ontem falávamos sobre como alguns papagaios da Amazônia, conhecidos como lameiros, têm o estranho costume de comer barro, quando o amigo Zé Roberto Isabella enviou um vídeo, via e-mail, de 2023, que mostra um grupo invulgar de maritacas, da espécie periquitão-maracanã (Psittacara leucophthalmus) roendo os tijolos de um prédio em Tatuapé, na zona leste de São Paulo. Conhecidas também como aratingas, as aves se reúnem no paredão de um edifício e tornam a estrutura alaranjada em esverdeada durante seu frenesi comendo tijolos.

Araras e papagaios da floresta amazônica desenvolveram um gosto particular por argila. Eles se reúnem em grandes números nas margens expostas dos rios para bicar a terra, criando um espetáculo deslumbrante que entretém milhares de espectadores. Mas por que essas aves comem argila? Uma das teorias mais aceitas é porque eles não têm sódio em sua dieta. O sódio é necessário para uma infinidade de funções corporais, como geração de impulsos nervosos, para manutenção do equilíbrio eletrolítico, para atividade cardíaca e certas funções metabólicas.

Com rostos de gárgulas, presas afiadas como navalhas e uma sede insaciável por sangue, morcegos-vampiros são combustível de pesadelo. E isso antes de começarem a correr. Ao contrário da maioria dos morcegos, que evitam o chão, os morcegos-vampiros são corredores eficientes, usando suas asas dobradas para impulsioná-los para a frente. Isso os ajuda a perseguir furtivamente o gado e, ocasionalmente, humanos desavisados. Os morcegos-vampiros são classificados na subfamília Desmodontinae. Todas as três espécies são endêmicas do neotrópico, distribuídas desde o México ao Brasil, Chile e Argentina.