Turismo às cidades do terremoto na China

Há dois anos acontecia o terrível terremoto que assolou a província chinesa de Sichuan e causou 68.712 mortos e 375.000 feridos. Os tremendos abalos foram sentidos ao longo de toda a República Chinesa e inclusive na longínqua capital do Vietnã, Hanói. Com um tremor que durou entre 2 e 3 minutos seguido de quarenta e seis réplicas principais, o caos produzido foi imenso.

Turistas fazendo fotos em frente a um dos 5 colégios que foram esmagados pelo terremoto. Os ponteiros do relógio marcam a hora exata de quando tudo ficou detido no tempo.

Povoados completamente arrasados, milhões de casas destruídas, infra-estruturas destroçadas (redes ferroviárias, estradas, escolas), zonas isoladas, agricultura e criação de gado afetada, muitas áreas paralisadas durante meses, e o turismo praticamente ausente (uma das principais fontes de rendimento da província).

Monumento com a data fatídica '12 de maio', na ponte destruída da cidade de Xiaoyudong.

Ruínas da planta química de Shifang.

Agora ao completar o segundo aniversário, o governo chinês quer favorecer a volta do turismo perdido. Um turismo para ver as cidades devastadas.

Turistas entre as ruínas da cidade de Hanwang Zhen.

Memorial na planta química de Shifang.

A um preço módico que podes ser pago em dólares americanos, agências turísticas oferecem diferentes rotas guiadas por várias cidades destruídas. Assim por exemplo é possível visitar às ruínas das cidades de Wenchuan e Yingxiu por 400$ por pessoa com alojamento em um hotel de 2 estrelas.

Ruínas de Hanwang Zhen

Fotos de Ambroise Tèzenas.