Se arrependimento matasse!

Repete-se a velha história de que cavalo encilhado passa uma vez só. Há oportunidades que aparecem na vida só uma vez e em muitas ocasiões a distração não permite que façamos uma pequena análise mais crítica que nos permita ver que essa oportunidade tem potencial, ou simplesmente nesse dia saímos de casa sem esse feeling para seguir nossa intuição por algo que a uma simples olhada não pareça que valha a pena.

Foi isto que aconteceu com Ka-Ping Yee,
programador que conta um pequeno episódio que aconteceu com ele no final dos anos 90 em uma festa. Algo mais ou menos assim:

"Conheci Carl Page e o irmão Larry Page na festa de um amigo de Stanford em 1998. Carl me deu seu cartão de visitas do eGroups e disse-me que estavam contratando. Larry também me deu seu cartão do Google, feito com papel sulfite vagabundo, impresso numa impressora jato de tinta e também me disse que estavam contratando profissionais para trabalhar com ele.

Eu pensei lá com meus botões: 'Quem é que precisa de mais um buscador? Eu hein...'."

Ka-Ping Yee ainda conserva o cartão:

Ka-Ping se deu ao luxo de recusar uma oferta do Google no seu início, uma oportunidade única; não somente pelo antecedente de ser um dos membros iniciais da companhia, senão que fazer parte desse grupo teria assegurado a ele ser milionário dado ao gigante tecnológico no qual se converteu. Só para que tenham ideia em 2007 o Google já havia apadrinhado mais de mil milionários.