O estranho caso de Will West: clones do mundo real

Lembram sobre a história do clone real que supostamente todos temos aí fora no mundo real? Pois leiam esta história. Em 1903, um prisioneiro chamado William West chegou à penitenciária de Leavenworth, no Kansas (EUA). O responsável pela admissão do preso tirou as fotografias e pensando que já conhecia West, perguntou como estava desde a última vez que tinha estado na prisão.

O prisioneiro disse que nunca havia estado ali. O oficial deu de ombros, mas mais tarde, encafifado, vasculhou os arquivos e encontrou outras fotografias, de um tal William West. Não somente as fotos eram muito similares, senão que coincidiam nas medidas físicas. Mas no entanto tratava-se de outra pessoa: dois prisioneiros com o mesmo nome e aspecto, e sem relação alguma.

Incrivelmente um Will West diferente tinha sido condenado a prisão perpétua em Leavenworth desde 1901, e o novo prisioneiro tinha o mesmo nome, a cara e as mesmas medidas.

Tal acontecimento foi um marco que levou as autoridades a criarem novas medidas visando melhorar a confiabilidade das identidades e que não bastasse só fotografias e medidas, seria necessária uma nova forma infalível de identificação. Alguém sabe qual foi? Parabéns para quem respondeu impressões digitais. Assim desde 1903 muitas prisões começaram a utilizar as impressões digitais como o principal meio de identificação. Bacana né?

Fonte: Crime Scene Forensics, LLC.