Você sabia que o governo dos EUA já planejou um ataque terrorista contra o próprio país?

O ataque às Torres Gêmeas completou dez anos na última semana, um dos eventos mais relevantes para o desenho geopolítico da última década foi considerado por milhares de vozes como uma funesta montagem criada pelo próprio governo estadunidense -e grupos de poder anexos- para justificar ações que, ao que parece, eram cruciais dentro de sua estratégia global para detonar um sentimento de medo geral e a virtual necessidade de tomar ações bélicas para conter uma ameaça simulada.

Ainda que sejamos tentados a acreditar nestas teorias conspiracionistas fantasiosas, a verdade é que elas continuam sendo somente teorias (muitas vezes descabeladas), mas se nos mantermos sempre adeptos da comodidade proporcionada pelas versões oficiais é certo que estaremos "engolindo alguns sapos".

Pessoalmente não gosto nada das teorias "conspiranoicas", mas neste caso específico existe sim um fato interessante que de algum modo reforça a teoria de que naquela fatídica manhã de 11 de setembro de 2001, o que em realidade presenciamos foi um auto-atentado: a Operação Northwoods, um codinome dado a um conjunto de planos secretos elaborados, em meados de 1960, pelas mais altas patentes militares dos Estados Unidos e que visava matar pessoas inocentes e praticar ataques terroristas em cidades americanas, cujo objetivo era o de enganar a opinião pública americana, fazendo com que apoiasse uma intervenção militar em Cuba.

Em 1997 desclassificaram arquivos da "era Kennedy", entre os quais se incluía um documento datado de 1962 e intitulado "Justification for US Military Intervention in Cuba", onde descreviam diversas ações que implicavam na simulação de ataques cubanos contra os Estados Unidos.

Uma das ações contempladas na Operação Northwoods guarda obscuras coincidências com o que aconteceu em 9/11. A CIA disfarçaria um de seus aviões como se pertencesse a uma empresa aérea comercial, posteriormente decolaria um avião idêntico repleto de passageiros, com sobrenomes cuidadosamente selecionados, de um aeroporto local. Já no ar, ambas aeronaves trocariam de papéis: o avião tripulado faria um pouso secreto enquanto o da CIA continuaria com a rota comercial, mas já sem nenhum tripulante. Finalmente o avião seria destruído no ar e se alegaria a morte de mais de cem pessoas, como parte de um ataque terrorista orquestrado desde Cuba.

Entre o restante dos atentados simulados encontrava-se um ataque à base militar localizada na Baía de Guantânamo, durante o qual os Estados Unidos inclusive afundaria um de seus barcos e fingiria o funeral de uma dezena de soldados. Também tinham previsto disfarçar um avião estadunidense como se fosse um avião russo de combate que atacaria uma base situada na costa leste e o fatal afundamento de um bote com cubanos que estivessem tentando fugir desde a ilha para a costa da Flórida, só para culpar Fidel Castro.

Mas enfim, algumas pessoas encontram algumas similitudes entre o que se planejava com a Operação Northwoods e o que aconteceu em 11 de setembro de 2001, mas o fato é que são apenas elucubrações que continuarão, teoricamente, margeando a verdade, e que, mesmo se corresponderem a realidade, dificilmente serão comprovadas.

Fonte: IO9.