A conhecida ONG Save the Children, fundada em 1919 por Eglantyne Jebb, divulgou esta semana sua lista anual sobre os melhores e os piores lugares para o desenvolvimento das crianças e suas mães de um total de 164 países. O ranking é baseado em critérios como índices de mortalidade no parto, extensão do uso de anticoncepcionais entre as mulheres, expectativa de vida, nível médio de escolaridade, benefícios legais derivados da maternidade, salário femininos em comparação com os masculinos e a percentagem de mulheres trabalhando no setor público. |
Quanto aos indicadores relacionados às crianças, levou-se em conta a matrícula dos mesmos na educação fundamental e segundo grau além do
índice de mortalidade infantil. Então, estes são os 10 piores países para ter um filho:
- 155. República Centro-africana;
- 156. Sudão;
- 157. Mali;
- 158. Eritréia;
- 159. República Democrática do Congo;
- 160. Chade;
- 161. Iêmen;
- 162. Guiné-Bissau;
- 163. Níger;
- 164. Afeganistão;
E os 10 melhores são:
- 10. França;
- 9. Países Baixos;
- 8. Bélgica;
- 7. Finlândia;
- 6. Nova Zelândia;
- 5. Dinamarca;
- 4. Suécia;
- 3. Islândia;
- 2. Austrália;
- 1. Noruega;
Cabe ressaltar que neste índice os
países estão divididos em três grandes categorias de acordo com seu desenvolvimento: os mais desenvolvidos, os menos e os de baixo desenvolvimento, cada um com seus primeiros e seus últimos lugares. Entre os mais desenvolvidos predominam as nações européias, incluindo os países balcânicos; os menos desenvolvidos são o setor mais numeroso (Brasil no meio), com 79 integrantes e englobam países latino-americanos e do Oriente Médio, asiáticos e nações africanas; nos últimos localizamos 43, igualmente encontram-se em países da África subsaariana e asiáticos.
O Brasil está bem feio na foto indicando porque muitos estão desistindo da paternidade. (55° lugar geral e 12º de seu grupo). Os países da América Latina melhor posicionados -todos entre os de desenvolvimento médio- são Cuba (44° e 1º), Argentina (47° e 4°) e Barbados (48 e 5°), isto quanto ao índice que leva em conta os melhores lugares para que as mães procriem seus filhos.
Para uma leitura mais detalhada deste relatório, sugiro visitar o site do Save The Children.
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Comentários
Tô topoando agora ir ter um filho na FINLANDIA!!!!!!
tem algum Finlandes fertil por aqui?
Isso nao muda em nada, o ser humano eh uma praga que ainda esta se alastrando. E como todas as pragas, uma hora os recursos para a sobrevivencia se tornam tao escassos que somente 10% sobreviverao. Isso ocorre com virus, fungos, ratos, insectos e vai ocorrer com homo sapiens.
Fazia tempo que esse planeta nao tinha uma especie "grande" (em comparacao a media de tamanho das coisas vivas hoje eh um rato, isso inclui centenas de milhares de especies de insetos).
A ultima especie que chegarou nesse porte foi aniquilada por uma "pedrinha" e algumas "biroquinas de fogo" (vulcoesinhos).
Mas vida eh assim, risco, nunca nos livreremos do risco. Viver eh correr riscos.
Quanto as pessoas tem uma vida sem riscos, descontam no transito e todos sabem o que acontece. assumir risco eh natural.
Quanto ao fim do mundo, o mundo vai continuar com ou sem homo sapiens. somos uma especie, existem bilhoes delas, apesar de que possivelmente ja aniquilamos 10% delas. a vida eh mais forte que isso. nem mesmo todas nossos "bombas tracks" (bombas H) nao chegam perto da colisao de uma "pedrinha" do espaco, e isso nao acabou com a vida no planeta, nao eh um bando de "macaquinho" que vai conseguir acabar com suas "macaquices".
e complicado
As pesquisas indicam que as pessoas estão deixando de ter filhos e que isso tende aumentar no mundo todo. Isso é muito bom para o planeta, os humanos não vão entrar em extinção por isso. Mas afeta a economia dos países, de certa forma, já que é preciso jovens para trabalhar e manter o mundo funcionando. Mais pessoas idosas que jovens é um prejuízo para os governos. É por isso que na China a produção de bengalas não pode sobrepujar a produção de chupetas. Pra ser potencia tem que estar com todo vigor. Ou não?
Os piores lugares do mundo pra se ter filhos, parecem ser justamente os lugares em que as pessoas têm mais filhos. É um planejamento familiar falho ou inexistente, etc. Podemos dizer que, como o índice de mortalidade infantil é alto na Africa, as mulheres arriscam engravidar mais vezes, para uma maior chance de que um da prole venha a sobreviver. A mulher gravida é uma espécie de cápsula para o embrião, ele ficará ali, sugando a energia bioquímica dela durante sua formação. Se a mulher não tem como fornecer nutrientes nem pra ela, é provável que a criança fique com sequelas e/ou nao sobreviva. Bebes humanos são os mais frágeis, mais dependentes e custam muito, muito mesmo. Mas esse povo não pensa em custo/benefício. O beneficio para eles então seria um garantia de cuidados na velhice, uma vez que não possuem negócios para herdeiros tocarem. Oh, África porque és tão louca? Quando se calcula probabilidades e custos, melhor desistir de ter filhos. Somos animais, temos tbm o impetuoso instinto da procriação (alguns chamamos de desejo de montar uma família), mas nossos cérebro nos torna capazes de escolhas. O planejamento é importante para ter escolha em algo que requer tanta responsabilidade.
Se levarmos em consideração as crises pelo mundo, escassez de alimentos e água, mudanças climáticas (resfriamento global/aquecimento global é invenção de vendedor de sorvete) - o risco global, está listinha vai pro espaço. Todos esses critérios são circunstanciais. Tudo é. Não há segurança no mundo, nem previsões boas para quem está chegando. Por isso a Unicef arrecada fundos para garantir a sobrevivência de quem ainda nem nasceu.
Ainda bem que não pretendo ter filhos.
que filho que nada [2]
Ainda mais aqui nesse país cada vez mais circense...
que filho que nada :roll:
Como esperado dos países da Escandinávia. Quanto ao ranking do Brasil: achei que estivesse pior, mesmo dentro de seu grupo.