Como convencer outras pessoas que você tem poderes psíquicos?

Ter capacidades sobre-humanas é talvez uma das ambições mais almejadas por qualquer um desde a mais tenra idade, já que desde a infância fantasiamos em ser invisíveis, ter olhar de raios X para ver mulher pelada, ler a mente, ter muita força, atravessar paredes, ser muito veloz e, enfim, todo esse cúmulo de poderes que autores, sem abandonar seus sonhos, sublimam nos quadrinhos, filmes e todo tipo de narrativas que contribuem a reproduzir estas imaginações.

E conquanto nossa racionalidade diz que ter superpoderes é simplesmente impossível, isso não quer dizer que não possamos simular que temos, fingir tão bem que os outros acreditam que é verdadeiro. De fato esse teria sido o modus operandi de supostos bruxos como Rasputin, que baseou seu prestígio na fortaleza de sua personalidade.

Neste sentido, é possível traçar uma estratégia para, pelo menos, aparentar que temos habilidades psíquicas: que pode ler a mente, predizer o futuro, contatar os mortos, etc. Aqui uma série de passos para conseguir isto, inspirados no post de Esther Inglis-Arkell no bom io9.

• Se mistures com pessoas vulneráveis
  A dor, a pena, o medo, o sofrimento, a dúvida, fazem-nos vulneráveis, psicológica e sentimentalmente; nos fazem sentir menos do que somos e, mais importante, menos do que as outras pessoas, nos sentimos diminuídos. Se você encontrar em um meio assim, aumentam as probabilidades de que os demais creiam que é dotado com uma habilidade única e supranatural para adivinhar o futuro, contatar com seres de outro mundo ou mortos, etc.
  
  
• Desenvolver a leitura objetiva
  Com observação, experiência e bom julgamento, descobrirá que todos reagimos de maneira diferente, mas consistente ante determinados estímulos. Tratando de realizar uma leitura atenta sobre as pessoas e as situações, descobrirá como os hábitos se refletem em nossos aspectos exteriores. Fazer o que fazem os melancólicos: tratar o mundo como uma vasta coleção de objetos que podem ser examinados; e, por outro lado, exercer essa invenção verbal apelidada por Joyce como Sherlockholmesing: algo como medir o mundo seguindo o exemplo (as pautas e os métodos) de Sherlock Holmes.
  
  
• Utilizar sabiamente a pressão
  A leitura explicada anteriormente pode se beneficiar da pressão. Nas circunstâncias adequadas, até o pensamento mais firme, mais cético, fraqueja. Exatamente destas gretas e fissuras abertas podem surgir seus superpoderes.
  
  
• Minta sem medo de ser feliz
  Sem a mentira não nos encontraríamos, evolutivamente, no ponto em que estamos, já pensaram nisso? De modo que há que se servir também deste recurso milenar de sobrevivência e predominância. Mas com cautela, pois a habilidade de mentir poderia ser descoberta entre esses superpoderes que deseja aparentar.