Deixando de lado o estereótipo e as gozações do curitibano como povo frio, fechado e mal humorado, que sempre repetimos por aqui, a verdade é que a cidade é uma delícia para morar e de conviver. Talvez as primeiras impressões e acolhida não sejam das melhores, mas uma vez enturmado a gente não quer sair mais dali. Pessoalmente posso dizer que as melhores épocas e referências da minha vida remetem a Curitiba, a cidade com a maior fauna de gente esquisita por metro quadrado: Oil Man, Inri Cristo, Plá... e o pai-mãe de todos: Gilda. |
Gilda, para quem não conhece, é um pedaço da história de Curitiba. Uma figura, hoje folclórica, que ficou muito conhecido por sua irreverência e por querer beijar todo mundo na rua que não lhe desse um trocado, um sujeito que arrancava sorrisos da cidade fria dos anos 80, que é homenageado neste ótimo curta-metragem, "Beijo na Boca Maldita", do cineasta Yanko del Pino. Dica da amiga curitibana Sol.
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Comentários
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História é história. Como é contada que deixa ela interessante ou não. São ótimos 17 minutos contando as passagens dessa figura.
E uma coisa importante; Curitibano não é fechado, só não tem o habito de falar com estranhos.
Na época eu estudava em Bandeirantes, nortão do Paraná, e morava em São José dos Pinhais, cidade-dormitório de Curitiba.
Finais de semana, sempre passava pela XV (Rua das Flores) e via a "figura" lá pelas bandas da Praça Osório. Se não o visse, era como não ter ido.
Lembro-me da notícia da morte dela (se não me engano, esfaqueada). Comoção na cidade...
Lembranças: Porto Velho, Bife Sujo, Rainha Careca, Jack-O, Sessão da meia-noite do Astor, Feirinha, Lá-no-Pasquale, Bariguí, Caxuxa, Pingo, Chimin, Cogumelos em São Juska dos Pinharowisk, vinho de Santa Felicidade, furar a bilheteria do Guaíra...
Muito bom!!! Eu sou novo demais para conhecer a Gilda.
Parece que pelo povo curitibano ser historicamente frio e fechado, a extroversão e irreverência da cidade se concentram em alguns apenas. E esses alguns devem ser cultivados como patrimônio da cidade, pois eles expressam a riqueza e contradição da nossa história, da fria Curitiba nesse país tropical.
Temos sim identidade, e ela deve ser cantada aos 4 ventos, temos que ter orgulho de sermos curitibócas, pois cultura não é algo certo ou errado, simplesmente é! E viva a fauna curitibana.
Tadinha da Gilda :-(
Oi Sol ! Beijos ! :D
"Curitiba, a cidade com a maior fauna de gente esquisita por metro quadrado."
Não tem como não fazer alusão ao começo do texto e àquele post.