Outro jogo de blocos

O joguinho Blocks, postado ontem, foi o mais visualizado do dia, dado a sua característica de simples jogabilidade e viciante. Ontem também, no fim do dia, recebi a dica de uma outra versão do jogo de blocos, que por verdade ilustra este post, onde você deverá usar seu raciocínio e clicar nos blocos com mais de duas cores iguais para eliminá-los do tabuleiro, até que não sobre nenhum para contar história.

Bem, junto a dica do jogo, tinha um relato bem bacana que conto agora. Leiam, irão gostar:

Acontece que o emedigueano que nos dá esta dica -pediu para não ser identificado- conta que tinha certas reservas com a seção de joguinhos que postamos todos os dias, afinal isto é expediente de crianças, mas que lá de vez em quando dava uma "jogadinha" escondido. E foi assim que conheceu os joguinhos do ricochete, os de derrubar castelos, os de QI, etc. Acabou tomando tanto gosto pela coisa que comprou um videogame último modelo e hoje não deixa de dar a sua jogadinha diária, já sem se esconder.

Parece a princípio uma história simples até sabermos que o emedigueano em questão tem 82 anos e demorou um pouco para se desfazer deste preconceito bobo de que isso ou aquilo é "coisa de criança".

Eu já falei sobre isso em outros posts, sobre estas imposições sem sentido que a sociedade cria de que a partir de certa idade não podemos fazer algumas atividades. Velho não faz sexo, velho não joga videogame, velho não se diverte... Por quê? Acaso após os 50 o peru não sobe mais? Viagra para quê? Depois dos 60 a pessoa perde a capacidade de brincar? Bobeiras... quero chegar aos meus 80 dando duas por dia (tentadas) e com meu -meeeu, não de meu neto ou bisneto- videogame. Não há idade para diversão e para ser feliz.

Viram mulheres? Parem de nos chamar de crianções e se unam a nós pegando seus melhores armamentos joystiques. Há  novos e excitantes mundos a descobrir.