Por que nosso cérebro gosta de um vigoroso aperto de mãos?

Os avanços no campo da neurociência estão acrescentando suporte científicos sobre velhas crenças, como a importância, por exemplo de dar e receber um abraço ou de oferecer a mão em um cumprimento cálido, apertado e acolhedor quando saudamos. Segundo uma nova pesquisa, que implica o uso de ressonâncias magnéticas, quando uma pessoa estreita a mão de outra de forma empática, o núcleo accumbens -região cerebral que processa a recompensa-, registra maior atividade.

O que isto significa em termos gerais e populares? Bem, isto demonstra o que os cientistas chamam de "o efeito positivo do aperto de mãos na evolução social". Os biólogos evolutivos acham que este gesto surgiu como uma demonstração para comprovar que as pessoas que se saudavam entre si não traziam consigo nenhuma arma. Hoje em dia parece que as tradições evolutivas de nossos antepassados ainda persistem só que de forma diferente.

No recente estudo descobriram que esta ação não só favorece a interação, senão que também diminui o impacto negativo que por algum motivo pudéssemos criar.

Muitas de nossas interações sociais podem acarretar mal-entendidos por uma ou outra razão, de modo que antes de que isto aconteça, não faz mal algum estender a palma de sua mão, estreitá-la e saudar seu interlocutor com vigor, calidamente e com um sorriso.

A pesquisa foi publicada recentemente na revista Journal of Cognitive Neuroscience.

Bem, eu não sei ao certo, por isso decidi ressaltar: o caso é que quando apresentamos um post que faz referência a um estudo científico é necessário que seja levado em conta se o artigo trata de uma pesquisa científica mole ou dura. Pois o primeiro caso admite evidências ridículas e pode ser baseada em uma simples pesquisa de opinião sem nenhum rigor -mesmo que a conclusão guarde razão para um determinado grupo-, mas a do segundo grupo, não. Pois se baseia no método científico e uma simples opinião pessoal não irá arranhá-la. Isto explica porque as relações entre Psicologia e Neurociência estão cada vez mais tensas.

Fonte: Big Think.