![]() | David Pizarro é professor associado do departamento de Psicologia na Universidade Cornell de Nova Iorque, onde pesquisa como e por que os humanos fazemos julgamentos morais. Também estuda os efeitos que as emoções como a raiva, o medo e especialmente o nojo têm sobre o julgamento e influem nos critérios sociais e políticos. Nesta interessante palestra TED, Pizarro conta-nos a relação existente entre o nojo e as ideias políticas. |
Mas o que uma imagem nojenta teria a ver com como você vota? Equipado com dados de pesquisas e experiências recentes, Pizarro demonstra a correlação entre sinais de sensibilidade ao nojo -uma imagem desagradável de fezes, um cheiro ruim- e conservadorismo moral e político. Dito de outra forma: pessoas mais apreensivas, que sentem asco mais facilmente, se inclinam para a direita do espectro político e também para um conservadorismo moral e, por sua vez, as pessoas muito liberais e progressistas não tem nojo de quase nada. E você? Sente nojo comumente (é de direita) ou não (de esquerda)? Ou ainda pensa que Pizarro comeu cocô?
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Comentários
Valeu! Bem lembrado, PH.
Eugenia. V
Tentei assistir ao documentário, mas não tá abrindo. Enfim, considerando o texto, tem lá um fundo de verdade. Lembram do mico de Higienópolis? Não queriam o metrô por perto por causa da gente "diferenciada". E se lembrarmos de algumas teorias sociais, fica ainda mais evidente: o fascismo, com a eliminação não só de judeus, mas ciganos, gays, deficientes físicos... a política pública do PSDB (vide massacre do Pinheirinho, eliminação da cracolândia, deportação de moradores de rua pra outras cidades...). Acho que há um certo argumento "higienizador" nisto tudo. Sem contar um certo padrão "clean" de estética bem evidente nos dias atuais. São tantos exemplos que podem corroborar esta teoria. Não me parece tão esdrúxula assim. Não assisti ao filme, pode ser que a coisa extrapole. Mas, é algo a se pensar.
Tenho de rever com mais tempo e pausas no vídeo, por isso ão sei ainda se ele comeu cocô. Só não o beijaria, e lavando o prato não me incomodo de comer no mesmo.
Sou de esquerda portanto.
Eu acho que ele comeu cocô! Mas se ele estiver certo, hipoteticamente falando, eu não comeria no mesmo prato, porque me encaixo na definição direitista que o post menciona. A esquerda faz muito barulho por quase nada.
Título ambíguo.
Já conhecia algumas correlações do tipo - não na política, mas na área de negócios e nos relacionamentos.