Corrida Extrema de Jeep da Barbie não é brincadeira de criança

Você acha que alguma coisa que envolve o nome da boneca Barbie pode ser extremamente radical? Não? pensa de novo e veja este vídeo do pessoal da Busted Knuckle Films que desde 2010 se reúnem para realizar provas de um esporte off-road tão divertido quanto perigoso: a Corrida Extrema de Jeep da Barbie. Não se deixe enganar pelo nome, é um negócio sério.

O conceito por trás deste esporte radical único é bastante simples. Tudo que você precisa é um destes carrinhos coloridos de plástico reforçado para as crianças e a coragem de montá-lo em um disputa morro abaixo, tentando não cair muito ou bater nas árvores que encontra pelo caminho.

Os participantes competem para se gabar uns com os outros e também por algumas centenas de dólares, mas a corrida é mais sobre a adrenalina e a diversão envolvida em montar brinquedos de crianças em um ambiente off-road do que qualquer outra coisa. É muito barato também, já que é bastante comum encontrar estes carrinhos nas lixeiras na gringolândia depois de serem jogados fora pelos pais que não entendem o seu potencial.

Mas, como qualquer outro esporte radical, a Corrida de Jeep da Barbie pode ser perigosa, com os carros pegando velocidade sobre o terreno acidentado. Para proteger-se contra eventuais lesões graves ao cair dos carros de plástico, ser atropelado por outros ou bater em uma árvore ao lado da pista de corrida improvisada, os concorrentes usam capacetes.

Se não foi radicalismo demais para um dia, deveria então conhecer Jasim Mohammed Ismail, 34 anos, um fazendeiro de Samarra, no Iraque, que afirma consumir pelo menos um escorpião vivo todos os dias e apresenta sintomas de abstinência se passa três dias sem comer um ferrão desagradável.

Ismail vem deliciando-se com escorpiões nos últimos 15 anos. O caso é que cansado de ser picado por escorpiões em torno da vila de Agelam, perto da cidade iraquiana de Samarra, o agricultor decidiu virar a mesa e dar-lhes um pouquinho de seu próprio remédio. Um dia, ele pegou um escorpião vivo, colocou na boca e mastigou. O interessante é que gostou do sabor e passou a merendá-los desde então.

Obviamente, foi picado na boca algumas vezes ao longo dos anos, mas Ismail diz que ajudou a desenvolver uma imunidade ao veneno de escorpião e também uma técnica de colocar o bicho na boca sem ser picado. O problema é que ele está viciado em sua dieta incomum, e diz que se ficar três dias sem consumir um bicho desse experimenta sinais desagradáveis de abstinência.

Não faltam escorpiões nos arredores de Agelam no verão, mas são difíceis de serem encontrados nos meses de inverno, por isso, a fim de satisfazer o seu desejo bizarro durante todo o ano, ele faz estoques durante o verão, e os mantém vivos em todo o casa. Sua esposa e filhos têm medo do ferrão perigoso e ficam contrariados de ver Ismail comê-los, mas já se acostumaram com escorpiões em cima da mesa de jantar. Doutor Omar Ibrahim, do Hospital Samarra examinou o agricultor e confirmou que a toxina de escorpião não tem efeito sobre ele.