10 sinais que demonstram que você já não é tão jovem

Ainda que, às vezes, iludidos, pensemos que a juventude é eterna, a dura realidade nos diz o contrário. Mas nada como um dia após o outro. São as pequenas coisas, os detalhes cotidianos, certas atitudes que vamos assumindo que refletem que indiscutivelmente já não somos tão jovens, que a juventude plena se aproxima de seu final e que a cada vez compreendemos melhor nossos queridos pais.

Aqui 10 sinais com os quais demonstram que a juventude está esgotando:

1. Passa a ser "Senhor"
   Soa simples, mas não é. Quando um desconhecido se refere a você já não como "jovem", "amigo", "rapaz", "cara" senão como "senhor", simples e claramente, é então quando a idade adulta já chegou. Talvez a prova mais sincera sejam as crianças, elas nunca mentem e dirão o que acham que é, e se já tiver uma figura de autoridade, provavelmente já não seja tão jovem como cria ser.
   
   
2. Passageiro insuportável
   Com certeza, quando recém aprendeu a dirigir, achava uma tortura ter um de seus pais no assento do passageiro, alterados ante qualquer ação que fazia ou deixava de fazer. Frases gritadas como: "Freia!", "Liga a seta!", "Cuidado com o carro... com a moto... com o pedestre... com o outro carro!", "Freia!", "FREIA!", estarão sempre em nossa memória. Mas agora, basta que sente no banco do passageiro do carro de um amigo/a que não dirige com muita prudência, para que sua mão não solte o PQP, para que pise fundo no freio imaginário e que fique tão alterado que não poderá evitar impor indicações ao motorista, como se tratasse de seu próprio filho.
   
   
3. Presença dos "Nuncas"
   Quando era realmente jovem não ficava doente por nada, nunca teve azia, nunca teve necessidade de comer mais fibra, nunca teve dor aguda nas costas, nunca se preocupou com a dieta, nunca tomou remédio para a pressão, nunca, nunca... Já agora!?!
   
   
4. Atenção às notícias... todos os dias
   As notícias eram o que comentavam nossos pais, sua leitura diária do jornal, o que os adultos falavam. Isto é, o que menos importava. Mas, de uns tempos para cá, não há dia que passe que não veja o telejornal, que sintonize a estação de rádio com notícias locais, que antes de dormir veja as previsões meteorológicas para o próximo dia. E, sim, cada vez mais fala com seus amigos sobre a atualidade política.
   
   
5. Seletividade com as bebidas alcoólicas
   Antes não importava se era um litro de (insira o nome da sua bebida preferida), desde que fosse a mais barata e que lhe provocasse um pileque dos bons em pouco tempo. Rum, vodca, cachaça ou limãozinho, qualquer uma era bem-vinda. Agora tudo mudou. Já sabe qual marca faz menos mal a seu organismo. Que bebida não pode -nem sequer- sentir o cheiro. Que o barato sai caro, sobretudo pelos analgésicos que deve comprar no dia seguinte para a dor de cabeça. E essa coisa de misturar uísque 12 anos com guaraná é um verdadeiro sacrilégio.
   
   
6. Não tolera as ressacas nem as tresnoitadas
   Relacionado com o ponto anterior: damos-nos conta que já não somos "imunes" aos excessos das bebidas alcoólicas e noites mal dormidas. Agora beber e abusar só um pouco implica passar um dia seguinte infernal no escritório, com o badalo da garganta inchado. De modo que, ante um evento no meio de semana, ou tomamos apenas uma dose e vamos para casa, ou simplesmente ficamos em casa.
   
   
7. Esperamos o fim de semana para descansar
   Depois de uma semana pesada no trabalho chega a sexta-feira de noite e a única coisa que pensamos é dormir! Discotecas, festas, baladas até o amanhecer? Talvez no próximo fim de semana, agora só queremos aproveitar e descansar para valer. A cama, o videogame, a televisão e um bom filme/série são as opções mais tentadoras antes de qualquer tipo de festa.
   
   
8. Músicas da moda são insuportáveis
   Já foi o tempo em que sintonizava uma estação de rádio para ouvir uma boa música -ainda mais porque hoje em dia insultam o ouvinte transmitindo uma canção e 100 propagandas-. A música das gerações mais jovens parece tão ruim, tão vazia, tão imbecil que chega a causar náuseas. Quando antigamente via MTV era outra coisa, agora os comerciais apresentam mais músicas inéditas que o próprio canal. Ainda que exista esta coisa horrível chamada funk, nem tudo é tão ruim assim, o caso é que com o tempo nos tornamos mais seletivos musicalmente e muitas vezes preferimos uma música clássica do que uma pop. Outra coisa boa é que quando começamos a sentir nostalgia pela música de nosso passado é porque os anos não passaram em vão.
   
   
9. Queixas com os preços no supermercado
   Hoje em dia vai sozinho ao supermercado, seleciona os alimentos segundo suas preferências, mas também, lógico, segundo suas economias. Agora consegue entender muito bem quando seus pais não te deixavam encher o carrinho com danoninho e todas as guloseimas coloridas importadas e caras quando era criança. A maturidade é custosa.
   
   
10. Volta a beliscar um bolo em seus aniversários
    Aos 18 anos era inaceitável que, enquanto celebrava seu aniversário com seus amigos, seus pais interrompessem tudo para cantar "Parabéns" e soprar as velas. Isso ficou nos tempos da infância. Mas chegam os 20s, passam os 30s, e pouco a pouco vai retomando os velhos costumes com mais sobriedade. Da discoteca passamos a um jantar em seu restaurante favorito entre familiares e amigos próximos, uma garrafa de vinho e uma torta mineira ou Marta Rocha para cantar os "Parabéns". Bem-vindo à maturidade!