Todos os anos, o Grupo Consultivo de Assistência aos Necessitados (CGAP, por suas siglas em inglês) realiza um concurso de fotografia pedindo que os participantes enviem fotos relacionados com a idéia de micro-empreendedores. O objetivo do concurso é dar aos fotógrafos amadores e profissionais a oportunidade de mostrar as diferentes formas que as famílias mais pobres gerem suas vidas financeiras e melhoram suas condições através da inclusão financeira. |
O sapateiro, na Turquia, o vendedor de batata no Vietnã e o tecelão na Bolívia estão entre os milhares de milhões de empreendedores de baixa renda que fazem o mundo girar. Eles também são o tipo de pessoas que podem se beneficiar significativamente de micro-financiamentos.
- "Fotos da sociedade e da desigualdade social podem ajudar a eliminar a pobreza através da criação de consciência social", explicou Mohammad Rakibul Hasan, vencedor do Concurso de fotografia CGAP 2010 e jurado no painel deste ano.
Instalado no Banco Mundial, o CGAP é um grupo de defesa que trabalha com agências de desenvolvimento, fundações e governos nacionais para melhorar as vidas das pessoas mais necessitadas, melhorando o seu acesso ao financiamento.
No Vietnã, uma mulher transporta batatas para vender em um mercado local. Esta foi a foto vencedora do Grande Prêmio deste ano.
Via: Truong Minh Dien
Em Bangladesh, a venda de jornais é uma forma comum de emprego informal. Como há bastante concorrência, os jornaleiros devem usar maneiras originais de comercializar os seus produtos. Esta foi a segundo colocada.
Via: Md Farhad Rahman
Esta foto de homens em um mercado de comércio de arroz em Mali conquistou o terceiro lugar.
Via: Chi Keung Wong
Esta egípcia financiou seu negócio de pintura e bordado através de um micro-crédito. A fotografia foi escolhida como a mais popular do concurso deste ano.
Via: Mohamad Gouda
Na Tanzânia, por causa dos preços altos e baixa qualidade dos pneus chineses importados, há uma grande demanda por borracharias e recauchutagem de pneus.
Via: Pauline Opmeer
Um grupo de mulheres vietnamitas atravessam as dunas de areia da praia para ir pescar.
Via: Vo Chi Trung
Este turco de 84 anos de idade, administra uma loja de conserto de sapatos que lhe proporciona uma renda decente.
Via: Bulent Suberk
Em Bangladesh, as empresas privadas de tijolos estão criando muitas novas oportunidades de emprego para pessoas pobres.
Via: Moksumul Haque
Estes homens estão se preparando para vender laranjas no Mercado São Joaquim, em Salvador, Brasil.
Via: Luiz Grillo
Esta mulher está enrolando lã para roupas que são vendidas nas lojas de turismo para proporcionar renda para a uma casa de idosos em La Paz, na Bolívia.
Via: Wim Opmeer
Este homem indiano opera um negócio de impressão de pequeno porte, onde ganha dinheiro suficiente para sustentar sua família.
Via: Soumya Shankar Ghosal
Esta mulher de Uganda está a caminho de uma reunião semanal com outros membros de um grupo de poupança geridos pela comunidade.
Via: Oddvar Paulsen
Este vietnamita estende a suas redes de pesca na parte da manhã e vende seu peixe nos mercados locais no período da tarde.
Via: Tran Bao Hoa
Depois que se juntou a um grupo de poupadores, este sudanês foi capaz de abrir sua própria loja de peixe seco.
Via: Kelly Ranck
Este indiano coloca tecidos tingidos para secar, que depois são vendidos como sua renda principal.
Via: Rabin Chakrabarti
Esta cooperativa no Paraguai está ajudando os agricultores a melhorar sua produção de erva-cidreira e erva-mate.
Via: Wim Opmeer
Estes jovens indianos começaram um negócio de rosqueamento e dobra de tubos de ferro depois de receber um pequeno empréstimo de um banco local.
Via: Joydeep Mukherjee
Esta vietnamita, depois de conseguir um micro-crédito de seu governo, foi capaz de estabelecer uma pequena oficina de artesanato.
Via: Van Bang Vo
Este homem vem de uma longa linha de oleiros turcos. Um sistema de
micro-crédito local lhe permitiu sustentar os negócios da família em tempos de crise.
Via: Erkan Kalenderli
Em Uganda, o milho é uma das culturas primárias. As pessoas cultivam, colhem e processam a safra juntos em pequenas cooperativas.
Via: Mohammad Saiful Islam
A tailandesa feliz vende mingau e sopa em seu barco em um mercado flutuante.
Via: Roger Alfonso
Essas mulheres são agentes de uma instituição de micro-financiamento, que começou há 17 anos. Elas registram a coleta diária nos dispositivos eletrônicos em suas mãos.
Via: Sudipto Das
A fonte de renda primária deste homem de Bangladesh é a pesca.
Via: Forhad Kamaly
Este vietnamita é um dos únicos carpinteiros de sua aldeia. Por causa disso, a demanda por seus serviços é alta, lhe proporcionando uma vida estável.
Via: Vao Giang Tran
Esta mulher de Bangladesh descarrega bobinas de navios de carga, recebendo uma moeda por cada carga. Todos os dias ela tem que ganhar entre 120-140 moedas para ganhar a vida.
Via: Zakir Hossain Chowdhury
Este homem indiano recebeu um empréstimo que lhe permitiu comprar e trocar camelos na Feira de Pushkar, no Rajastão, na Índia.
Via: Rabin Chakrabarti
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Comentários
Para lsobreviver num mundo de desigualdade social e econômica, tem que esses exemplos de empreemdorismo, mesmo que que simples e rústicos, tudo é válido e mostra como pessoas humildes usam a sua criatividade para ganhar o pão de cada dia.
Gostei da tia vendendo sopa. ^^
Gostei das fotos e me interessei pelo concurso. :wink:
Frase de um jovem vizinho meu, aviãozinho do tráfico / assaltante: "Eu não nasci pra trabalhar.Isto é coisa de otário! Se eu tenho direito de ter um tênis uma roupa descente, vou roubar. Tô errado?" Felizmente, trabalhos como o deste fotógrafo transmitem uma mensagem diferente daquela que o sistema (social/educacional) insiste em transmitir de forma subliminar. Não dá pra ser feliz sem dignidade. Esta é a maior mensagem que vi neste post. Obrigado por nos apresentá-lo.
Muito muito bom!
Era para ser assim mesmo? Porque eu não entendo quando é exploração ou quando é trabalho.
A desigualdade social é precisa, pensando que desigualdade social não é necessariamente pobreza?
:\ Não entendo.
Muito legal! Adorei a postagem e até a indiquei para meu professor de empreendedorismo! :D
Esse indiano(foto 26)deve dar nó em goteira...
Interessante.