Quem acostumou-se a ver a mediocridade de pilotos despreparados, como Rubinho e Massa, não pode nem imaginar o que foi a época de ouro do esporte para os brasileiros, que na manhã de domingo se reuniam em frente a TV para ver o triunvirato fantástico -Emerson, Piquet e Senna- entre os anos 70 e 90 que venceu 8 títulos mundiais num espaço de 22 anos. |
Tudo começou com Emerson, que se não se metesse a pilotar o tal Copersucar -o carro da escuderia de Fórmula 1 brasileira fundada em 1975 por ele e o irmão Wilsinho-, muito provavelmente não teria ficado apenas no bi-campeonato de 1972 e 1974.
Depois veio Nelson Piquet, que, segundo alguns especialistas, revolucionou a Fórmula 1, porque além de ótimo piloto era engenheiro mecânico h.c. "acertador" de carros e ademais botou pimenta no esporte. Irreverente como nenhum outro, Piquet não tinha trava na língua e ao certo, na atualidade, morreria no fogo da Santa Inquisição dos politicamente corretos.
Nelson, que entrou para o esporte para se divertir e sobretudo, como ele gostava de repetir, ganhar dinheiro, foi campeão mundial em 1981, 1983 e 1987 e subiu ao pódio 60 vezes nos 208 GPs que disputou. Uma média para ninguém botar defeito já que praticamente a cada três corridas ele estava entre os 3 primeiros.
Depois veio o bom moço Senna que acabou se tornando o queridinho do povo brasileiro e sua morte precoce acabou por ofuscar ainda mais as carreiras de Piquet e Emerson.
Este vídeo compilatório, intitulado "As merdas que Piquet diz" recolhe brilhantemente o que ele costumava fazer e falar diante das câmeras e, de alguma forma, nos mostra que ele nunca fez marketing para ser o top do esporte, aliás, em realidade ele era a essência do antimarketing. O vídeo também reacende a rivalidade entre os fãs de quem foi melhor, Piquet ou Senna?
Língua ferina e sem papas, Piquet responde ironicamente: "Eu ainda estou vivo!"
Fonte: Uhull.
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Comentários
Grande parte dos pilotos que chegam a fórmula 1 hoje em dia não são medíocres, eles são péssimos mesmo. Basta ter muito dinheiro para comprar uma super-licença. Obviamente que este não é o caso do Rubinho e do Massa que mereceram chegar na fórmula 1, mas quando chegaram viraram marionetes das equipes. Rubinho é sinônimo de piada e Massa de piloto cagão. A única coisa que interessava para os dois era ganhar dinheiro. Rubinho era o garoto propaganda da power balance, o que já dá uma dica da sua grande falta de caráter.
Ser melhor piloto do mundo na chuva é uma tolice inventada pelo Galvão, pois evidentemente pilotos que se arriscam em pistas molhadas não são bons pilotos, são idiotas que não conhecem o limite do perigo.
Lembrar apenas do primeiro não é cultura do brasileiro, é cultura do mundo inteiro. Todo mundo sabe quem é Usain Bolt, mas alguém sabe quem é o vice dele? Enfim... a história vai falar de Emerson, Senna e Piquet e os limitados como Wilsinho, Bruno, Nelsinho, Rubinho e Massa logo vão ser esquecidos no limbo da covardia e da inaptidão.
Achei um pouco injusto a colocação: "a mediocridade de pilotos despreparados, como Rubinho e Massa,"
- Ninguem que chega na formula 1 é medíocre, todos que chegam tem um currículo excepcional.
- Não acho Rubinho um piloto ruim: Ele era um dos melhores do mundo na chuva. Não era um fenomeno, mas estava acima da média na F1. Além do mais ele correu na época do Schumi, este sim um fenomeno.
- Não acho Massa um piloto ruim. Massa quase foi campeão mundial, só não foi porque na ultima curva mandaram não sei quem aliviar e o Hamilton passou conseguindo os pontos para tirar titulo do Massa. Hamilton levou na politicagem.
Ambos não eram fenômenos, coisa rarissima por sinal, mas sempre se manteram entre os melhores, oque já algo excepcional, tendo em vista que temos poucos pilotos no pais pelo fato do automobilismo ser um esporte elitista e com poucos praticantes.
Mas a cultura do brasileiro é esta: Só lembram do primeiro. Ou se o cara fizer 99,99% não está bom, tem que ser 100%...
É uma pena que os repórteres da época tivessem medo de entrevistar o Piquet, especialmente ao vivo. Por isso o Senna, o bom moço, ficou mais famoso por causa da maior exposição e da babação em torno dele.
O Piquet fez algo que foi comparado a "dar um looping em um F5". Adivinha em cima de quem?
A humilhação:
A explicação:
Vi, finalmente, o vídeo. Piquet era um troll, mas ligava o "foda-se" e falava o que queria. Hoje, o politicamente correto impera na Fórmula 1 e os pilotos são todos "comedidos".
Concordo, CN: Raikkonen é um dos poucos que valem a pena, atualmente.
Bom, muito bom. Eu gostava muito do Senna e talvez pela idade eu tenha sido influenciada pela mídia. O Piquet é sincero a ponto de chocar.
Ah, adorei ver o Marcelo Tas de cachos.
Cada um foi o melhor no seu momento!
Adorei a parte da Biblioteca !!!!
Rsrsrsrsrsrsrsrsrsr
:-D
Alunos ingratos, não?
Um grande injustiçado na minha opinião... :roll:
Acho que Senna foi mais talentoso, sem dúvida. E seus duelos com Prost e Mansell enriqueceram também seu legado.
Mas confesso que eu prefiro caras "autênticos" como o Piquet, ao invés de bons moços estilo globo de televisão.
Por isso, atualmente só vejo algumas corridas por causa do Hamilton e do Haikkonen malucão... hehehe
Mas meu voto foi pro Emerson, na época dele a morte ia pra pista com os pilotos a cada corrida.
E ser campeão de F1, Indy e ter 500 milhas de Indianápolis no CV não é brincadeira.
Comparar pilotos que conquistaram títulos não é uma tarefa fácil, se levarmos em consideração variáveis como: estilos de pilotagem (um piloto mais arrojado não é, necessariamente, melhor que um mais técnico e vice-versa), tecnologia dos carros, regras e a escala temporal, já que os demais fatores mudam, ao longo do tempo. Cito, por exemplo, Shumacher: tornou-se praticamente imbatível de 2000 a 2004, pois a Ferrari, na época, tinha um carro muito superior aos das demais equipes. Obviamente, seu sucesso não foi devido somente ao carro, mas, também, à sua competência como piloto. Entretanto, sua "invencibilidade" não foi constante – não era um piloto tão forte no início e seu rendimento foi aquém do habitual, em suas últimas temporadas (inclusive antes de sua "primeira" aposentadoria).
Muitos brasileiros (e até pessoas de outros países) consideram o Senna o melhor piloto de todos os tempos, mas é inegável que parte desse julgamento é influenciado pela sua personalidade. Piquet (que está vivo, como ele mesmo faz questão de frisar, como indireta) não conquistou a mesma simpatia de Senna por parte do público. Se a situação atual fosse invertida – Piquet morto e Senna vivo –, como seria?