Nesta era tecnológica, as redes sociais se tornaram uma forma fundamental de interagir com nossos amigos e com o mundo, até se converter em um dos rituais cotidianos para alguns. No entanto, o que normalmente começa como um inofensivo hábito virtual, pode rapidamente se transformar em um vício que deixará destroçado seu narcisismo, lhe devolvendo um miserável reflexo ou fazendo com que se afogue nas águas de sua própria autocomplacência. |
Estudos mostram que até dois terços das pessoas acham difícil relaxar e dormir após passar algum tempo checando suas redes sociais. Mais da metade dos entrevistados disse que as redes sociais fazem com que suas vidas e sua autoestima piorem. De modo que, o que fazem as redes sociais para afetar a vida de algumas pessoas desta maneira?
Na minha opinião as redes sociais podem dar-nos a falsa ilusão de pertencer a um coletivo e que estamos conectados a uma rede de amigos sem estar construindo relacionamentos reais. Isto faz com que seja muito fácil se perder no ciberespaço e que acabemos dando mais peso do que dedicamos a nossa realidade.
Como disse antes, ainda que um dos principais usos das redes sociais seja a de manter contato com as pessoas que gostamos e fazer parte de toda classe de atividades sociais, paradoxalmente também fomentam o desenvolvimento de comportamentos narcisistas e anti-sociais. O problema é achar que as redes sociais refletem fielmente a realidade, quando na verdade mostram a visão desde um só ângulo, nos impedindo de captar em todas suas dimensões.
Como saber se seus hábitos virtuais são saudáveis ou estão afetando sua vida de alguma forma? Se sentir-se estressado, ansioso ou está tendo pensamentos negativos após usar as redes sociais, talvez seja tempo de dar um tempinho antes que sua autoestima acabe em pandarecos.
Talvez, em função disso, que um curta chamado "What's On Your Mind", dos três irmãos noruegueses HigtonBros, esteja fazendo tanto sucesso, por ser um tapa de mão aberta na realidade virtual onde todos compartilham seus sucessos, relacionamentos felizes, e pontos fortes. Mas ninguém nunca realmente compartilha a coisa real. Tudo é preparadao de forma a fazer com que a vida pareça melhor do que realmente é.
A verdade, queiramos ou não, é que em algum ponto do caminho acabamos abusando das vantagens das redes sociais, rapidamente deixou de ser um meio para ser um fim. De repente, escolher uma foto de perfil adequada tornou-se uma preocupação que pode amargurar o dia. Chegamos a um ponto em que não só estamos comparando constantemente nossa vida com a dos demais, senão que nem sequer somos capazes de ter uma vida à altura de nossa própria pessoa digital (a que só mostra uma edição de nossos melhores momentos). Na era da autopromoção, já nem sequer somos, vergonhosamente, capazes de comprar a nós mesmos.
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Comentários
Não tenho feicebuqui, não quero a não ser que me paguem muito bem para ter essa bosta. Na minha opinião, a melhor coisa do mundo é ser anônimo. E se por isso eu for psicopata, ainda não matei ninguém. Aliás, não conheço ninguém de perto, por isso, amo todo mundo, bem longe de mim. Assim, todos são perfeitos, inclusive eu. E NÃO preciso matar ninguém. :lol: :lol: :lol: :lol:
Tô nem aí pra isso. Minha mulher adora. Só não apaguei meu perfil ainda por 2 motivos:
1 - Não ser considerado psicopata ou algo do tipo
e
2 - O fácil meio de entrar em contato com pessoas que nem temos mais o telefone.
Ultimamente ando meio bicho das cavernas, se não precisasse de celular pra trabalhar, já tinha cancelado também.
A internet é indispensável como fonte de informação, então acho que ficar offline é ruim. Mas é preciso selecionar o que se busca na rede.
Segundo alguns "psicólogos", não ter Facebook sugere que um indivíduo pode ser um psicopata (há um post aqui sobre isto, inclusive: http://www.mdig.com.br/?itemid=25926). Ironicamente, redes sociais como essa estão tornando as pessoas cada vez mais antissociais, narcisistas e outros adjetivos que completariam o quadro de um psicopata.
Não faço parte disso, então foda-se.
facebook, facebook .... o quê é isto mesmo?
na real: tenho visto exemplos pouco edificantes de pessoas de meu contato (curso superior e tudo o mais) sobre o uso do tal do caralivro. se não bombou no face está longe de ser verdade. vai ser a segunda queda do império !!!
de qualquer maneira, já se disse que quem não tem é esquizofrênico (ou coisa que o valha), como eu.
Gostei do comentário da "bunda grande"...
:-D
Ô videozinho fodaaaa !!!!
Um tapa na cara de 90% dessa gente pau no cu que adora ostentar nas Redes Sociais...!
:-)
Tyr, acho que vc não ia querer ver não... :|
Dê, Maria!
Tá! Mas a foto da buzanfa que é bom... Nada,né?
(ô... mas você é emocionante,hein? Três vezes ficou emocionada num comentário só?! Putz...! :lol: )
Hã, Tyr... estou falando no geral e não só de mim... :|
Mas, eu pude observar que eu dei muitas gargalhadas com o que colocam no face; sério. Me emociono, rio, dou gargalhadas, vibro, me emociono, fico encantada com os animaizinhos, choro de emoção, canto as músicas de época, reencontro velhos amigos, faço novas amizades, me emociono, vejo como é a cara dos comentaristas do mdig :D :lol: descubro receitas para tirar manchas, aprendo receitas de macarronada... e tantas coisas mil!...
Dependendo de como veem é um problema sério. É uma boa ferramenta de interação, aprendizado e diversão.
Encontrei vários amigos 'das antigas' através disso, conheci pessoas de vários locais do mundo, travei longos debates, alguns ranca-rabos (Que foi? Acham mesmo que mudei? ^^ ) e várias paqueras.
Não passa de um brinquedo que como todos os demais com o passar do tempo perde a graça e ai vira um canivete suíço cheio de opções das quais não usamos tudo.
E Maria, você ficar com a bunda grande não seria má ideia! :lol:
Posta uma foto dela ai pra gente avaliar! ^^
Outra forma de se saber se passamos muito tempo na frente do computador, e(ou) redes sociais, é quando notamos um ligeiro aumento de nossas nádegas e uma ligeira diminuição de nossa caixa craniana; e para nós mulheres então, o aumento das nádegas é maior... :|
O mal não está nas redes sociais, e sim na capacidade de autocontrole de cada um; de modo que elas são não recomendadas para os "menos aptos".