Alimentando piranhas em um rio no Pantanal

Reza o velho ditado que "Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas". E após ver este vídeo somos obrigados a assentir com o adágio popular. Há alguns rios da região central, Pantanal e Amazônia que uma atividade lúdica como passear de barco pode se tornar um desafio. Em alguns casos será melhor que você não ponha um pé para fora da embarcação. Não queira o destino que você caia na água ou poderia se deparar como o famoso peixe, conhecido por seus afiados dentes e seu incansável e agressivo apetite por carne.

Ainda que, ao contrário do que o cinema mostra, as piranhas não costumam atacar os humanos, mas há duas situações, porém, em que devemos ter muito cuidado com os temidos peixes: a primeira é quando a vida de seus alevinos está em jogo; pois os pais não hesitam em morder qualquer animal que se acerque do local em que se encontram, sem importar-se com o tamanho.

A segunda, de acordo com especialistas, é que as piranhas têm um comportamento muito semelhante ao dos lobos: respeitam os seres humanos, e até demonstram medo de nós, e só iniciam um ataque quando há escassa oferta de alimentos. Daí surge a expressão "boi de piranha", em relação a bois devorados por cardumes de piranhas na época da seca, quando as águas dos rios recuam e deixam lagos sazonais. As piranhas aprisionadas nesses lagos tornam-se cada vez mais famintas e irritadas. Muitos boiadeiros sacrificam um animal do rebanho, para que os demais atravessem as águas em segurança.