Fundada em 2012 pelo ex-fuzileiro John Whiteside, da cidade de Las Vegas, a premissa básica da Igreja Unida do Bacon é bastante simples: "O bacon é o nosso Deus, porque o bacon é real". Bem, quem pode argumentar com a lógica desse jeito? A igreja alega ter mais de 4.000 membros amantes de carne, alguns dos quais ainda carregam títulos peculiares. John é o "Profeta do Bacon", enquanto outro membro, Johnny Monsarrat, é o "Líder do Pensamento Institucionalizado". Os membros são em sua maioria ateus que afirmam que sua religião é a duvidar da religião. |
Embora a igreja vise unir os amantes de carne, ela basicamente começou para defender os direitos dos ateístas.
- "O ódio aos ateus, a ateofobia (um preconceito gritante, mas pouco considerado, mesmo por suas próprias vítimas) e secularfobia, não tem nenhum estigma, ao contrário da homofobia, a islamofobia, anti-semitismo e racismo. Isso precisa mudar", disse John.
- "Escolhemos um nome engraçado relacionado com o bacon para expor como é errado que a sociedade dê respeito automático e privilégios especiais para as religiões quando há tantos pastores vagabundos", diz o site oficial. "É o nosso lema dizendo que adoramos Bacon realmente não é muito mais estranho que os católicos dizendo que hóstias se tornam o corpo de Cristo. Ao contrário do deus deles, que é invisível, pelo menos podemos ver o bacon. O Bacon é comprovadamente real".
O site também descreve missões reais da igreja: para se opor a alegações sobrenaturais, combater a discriminação contra os ateus, arrecadar dinheiro para caridade, realizar casamentos legais e, claro, elogiar o bacon acima de todas as coisas. Eles ainda têm o seu próprio conjunto de nove mandamentos, como se segue:
- Ser cético;
- Respeitar os limites de outras pessoas e religiões;
- Normalizar o ateísmo;
- Normalizar a religião;
- Ser muito feliz e aproveitar a vida;
- Ser bom com as outras pessoas independente de quem;
- Ser generoso com os desvalidos;
- Orar pelo Bacon;
- Pagar impostos;
A Igreja do Bacon oferece aos seus membros serviços religiosos como casamentos, funerais e batizados, em um cenário não-religioso. Segundo o site:
- "Os oficiantes da Igreja Unida do Bacon podem realizar casamentos legais para aqueles que não querem deus em sua cerimônia. Nós temos sugestões criativas para tornar seu casamento ainda mais mágico".
Ao longo dos anos, a igreja conseguiu levantar dezenas de milhares de dólares para várias causas. Apesar disso, a Igreja do Bacon é severamente criticada por líderes religiosos, especialmente por seus cartazes polêmicos nos arredores de Las Vegas.
- "Nós não somos imorais", disse John em resposta aos críticos. - "Nós não somos anti-americanos. Isso é o que nós estamos tentando corrigir. Nós gostamos de pessoas zombando de nós. Nós zombamos de nós mesmos. Isto supostamente não deveria ofender ninguém, a não ser que, como acontece com a maioria das religiões, a linha que separa a imoralidade e os bons costumes seja bem difusa".
Se você acha que o Bacon não merece o status divino, no entanto, talvez possas considerar a Igreja do Monstro do Espaguete Voador.
Fonte: RJ.
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Comentários
Errrrrrrr....
Válido, né ...?
Acho....
:-/
Se eles seguirem os mandamentos 6 e 7 (6 - Ser bom com as outras pessoas independente de quem; 7 - Ser generoso com os desvalidos) já estarão fazendo mais do que muitos que se dizem cristãos.
Essa cultura forte de ateísmo no mundo ocidental é consequência das atitudes da Igreja Católica, que no decorrer dos séculos decidiu deixar de ser uma instituição religiosa para se converter em uma instituição política, dando ao clero um poder digno da realeza.
Em posse desse poder, cometeu abusos e atrocidades que mancharam a sua história e hoje causam repulsa nas pessoas. Some a isso os radicalismos religiosos islâmicos e temos a perfeita imagem de que as religiões são um mal para a humanidade.
Hoje ainda no Brasil vemos os líderes de certas religiões bradarem o nome de Jesus, enquanto acumulam cada vez mais dinheiro e poder. Estão aí os falsos profetas, e quem tiver olhos de ver que veja.
Vale lembrar que assim como Buda não fundou o Budismo, Jesus também não fundou nenhuma religião. Apenas ensinou coisas boas e deu um bom exemplo a todos.
A diferença é que os budistas aprenderam a lição, e os cristãos se deixaram levar pelo materialismo e jogaram quase tudo no lixo.
Mas o ensinamento de Jesus, sendo a verdade, prevalece além de todas as mentiras.
Portanto, todo aquele que segue o mandamento: "faz ao próximo o que gostaria que te fosse feito e não faz ao próximo o que não gostaria que te fizessem", seja ele cristão, budista, judeu, hindu, islâmico, ateu ou o que for, estará agindo de acordo com a vontade de Deus.
Achei que tivesse visto tudo na vida.
Se foi Deus quem instituiu o casamento, como eles podem fazer um casamento sem Deus?!
Respeito muito o direito de cada um professar a sua fé, mas fico curiosa em saber o que essas pessoas tem dentro da cabeça.