Quando já parecia calada a polêmica sobre se o famoso vestido era branco e dourado ou azul e preto, uma ilusão óptica volta à rede para nos deixar com a boca aberta. Alguns sites publicam a imagem como se fosse uma ilusão de óptica recente, mas na verdade é bem conhecida e temos mais de um par de posts com o assunto no MDig. A ilusão trata-se uma imagem dividida em duas metades. Na parte esquerda há uma imagem de uma mulher, como se fosse o negativo de um filme fotográfico e a parte esquerda não é mais do que um espaço em branco. |
As instruções para poder apreciar a ilusão são as seguintes:
- Olhe fixamente no ponto branco sobre o nariz da mulher durante pelo menos 20 segundos.
- A seguir rapidamente guie o olhar sobre a área branca da direita.
- E... surpresa! O que você vê?
O rosto de uma mulher de cabelos castanhos deveria aparecer durante alguns segundos sobre essa superfície branca. Não se deve a nenhum truque da fotografia nem a nenhum efeito sobrenatural; trata-se de uma ilusão óptica conhecida como imagem residual negativa.
Ela é causada por células do olho chamadas ganglionares, que são as encarregadas de enviar informação ao cérebro codificando as cores em pares de cores primárias complementares. O código de todos os tons que podemos perceber no espectro de luz são transmitidas desde a parte posterior do olho até o cérebro através de três canais neuronais.
Um primeiro canal codifica as cores preto e branco; o segundo, do vermelho e verde e o terceiro, do azul e amarelo. Quando a gente olha algo amarelo, por exemplo, durante um tempo prolongado, são estimuladas as células que são sensíveis a essa cor no canal do amarelo e azul.
A atividade dessas células incrementa-se, mas após um tempo, ficam fatigadas. Quando são muito excitadas e dirigimos o olhar a um fundo uniforme, por exemplo, uma parede cinza, o que ocorre é que a célula não retorna a seu estado de descanso, senão que sua atividade decai bem mais. É esse debilidade para codificar o amarelo o que faz com que a codificação da cor oposta se torne mais forte, motivo pelo qual vemos o azul, e assim por diante com todas as cores secundárias e que se complementam entre si.
Por exemplo, olhe atentamente para o nariz da mulher desta outra foto e depois de 20 segundos olhe a área branca, que deverá revelar um rosto conhecido. Quem é ela?
Existe uma forma ainda mais clara e evidente de demonstrar este bug do cérebro. A próxima imagem é uma gif animada com 3 frames: um fundo negro, uma imagem negativa e outra em preto e branco. Note que, na transição entre uma e outra (a negativa e a P&B), a persistência das células ganglionares compensa e mostra por alguns instantes a imagem em preto e branco como se fosse colorida. Para experimentar a ilusão faça o seguinte: olhe fixamente para o centro da imagem quando estiver exibindo o frame negativo e aguarde para se surpreender.
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Comentários
Legal!
Eu nem vi nada.
Olhos cansados...
:-/
Putz! Na primeira eu pensei que ia ver a Graça Foster. kkkkkk
Será que ela em azul fica bonita?
Eu vi a Luciana Gimenez
Roooaaarrr... FirsRoooaaarrr...