Esta fotógrafa explora a bela diversidade dos ruivos

Entre 1-2% da população mundial são ruivos. Usualmente pensamos que a maioria das pessoas que são ruivas, devem ser brancas e de origem celta-germânica, mas a realidade é que há milhões de pessoas negras ao redor do mundo que têm sardas e cabelo cor de fogo, conhecidos em algumas regiões do país por sararás. A fotógrafa francesa, baseada em Londres, Michelle Marshall, explora essa diversidade impressionante de ruivos em sua série de fotografias chamada MC1R, em homenagem ao gene conhecido como "receptor de melanocortina 1" que faz com que o cabelo se torne vermelho.

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Michelle estava originalmente interessada em documentar as manifestações de sardas para um censo visual. Eventualmente, depois de conhecer uma menina sardenta que não era caucasiana, a fotógrafa decidiu se concentrar em incidentes da variante do gene MC1R entre os afro-caribenhos. Ela encontrou seus modelos, que são principalmente negros ou mestiços, através das mídias sociais, boca a boca ou encontros aleatórios na rua.

- "Eu quero mudar a percepção que a maioria de nós temos de ruivos como indivíduos caucasianos brancos, potencialmente, de origem celta", disse Michelle ao Huff Post. - "À medida que lutam com questões de imigração, discriminação e preconceito racial, a Mãe Natureza, por sua vez, segue seu próprio curso, abraçando a pluralidade da sociedade e, no processo, balançando nossas percepções sobre a origem, etnia e identidade".

Os retratos em close-up documentam cada sarda e fio de cabelo, ampliando o entendimento dominante e estreito de como os ruivos podem e devem ser. O caso é que as categorizações sempre ficam aquém e os estereótipos decepcionam. A diferença e a diversidade é a coisa mais linda que temos. Há muito a aprender com esses retratos marcantes de Michelle, depois que você conseguir parar de olhar para eles.

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Fonte: Michelle Marshall via Huff Post.