Estamos de olho

O baleote que confundiu um iate com sua mãe na última semana, recebeu ontem uma dose letal de anestesia por causa da sua saúde debilitada, comunicou o Serviço Nacional de Parques e Vida Selvagem australiano. E aquele Nigeriano casado com 86 mulheres recebeu um ultimato das autoridades islâmicas da Nigéria: ou ele dispensa 82 delas ficando somente com quatro ou será condenado a morte.

O baleote
- "É um final trágico para as dezenas de pessoas que se dedicaram de corpo e alma por sua salvação", disse John Dengate, servidor público do Serviço Nacional de Parques e Vida Selvagem, a uma rádio australiana.

A bordo de um bote inflável, guardas florestais lhe injetaram uma dose letal de anestesia que fez seu efeito em 10 minutos. A baleia ainda estava viva quando foi arrastada a uma praia próxima e foi coberta com uma lona.

Defensores dos animais e transeuntes ocasionais reuniram-se ao amanhecer para tentar deter o sacrifício da baleia com um recurso legal, mas sua tramitação foi lenta para salvar ao animal.

- "Foi absolutamente desagradável. Tivemos apenas cinco minutos para aplicar a injeção e neste período ainda fomos atacados pelos defensores que nos chamavam de assassinos".


O filhote estava sofrendo muito devido a uma mordida de tubarão e tinha dificuldades para respirar. Chegaram até a chamar uma aborígene, Bunna Lawrie, famosa por conversar com cetáceos que disse ter ouvido o baleote dizer:

"Eu estou cheio de vida, tenho algumas poucas feridas, mas estou bem. Tudo que preciso é o leite de minha mãe."

Exagero?

O nigeriano casadoiro

O ultimato foi anunciado três semanas depois da imprensa ter noticiado o caso de Mohammed Bello Abubakar, de 84 anos, e suas esposas, com quem ele tem 170 filhos.

A maioria das autoridades islâmicas concorda que um homem pode ter até quatro mulheres, desde que demonstre ter condições de dar o mesmo tratamento a todas elas, mas no caso de Bello Abubakar dizem que ele formou um culto, não uma família.

A Nigéria é um dos países de maioria muçulmana que reintroduziram punições com base na Sharia, a lei islâmica, em 2000. Por isso muitas pessoas já foram condenadas à morte por adultério em tribunais da Sharia, embora nenhuma das sentenças tenha sido ainda executada.