Conquanto a indústria de bebidas alcoólicas esforçou-se ao longo da história por postular o consumo de álcool não só como inofensivo senão como laudável (ou bacana), tanto as estatísticas quanto inúmeras experiências pessoais acumuladas por milhões de pessoas parecem desmentir as maravilhas deste hábito. Apesar de que seja socialmente aceito, e que seja uma droga considerada lícita, o consumo de álcool pode ter efeitos pouco desejáveis no corpo e mente de uma pessoa. |
Evidentemente a substância por si própria não define as condições do encontro entre esta e uma pessoa. Também incidem, e bastante, outras circunstâncias como, por exemplo, o contexto em o que se consome e o estado de humor daquele que está ingerindo.
Neste sentido sobra dizer que não se trata de satanizar nem o álcool nem outras substâncias "similares". Mas se vale a pena também fazer um esforço para combater a propaganda da indústria, que por décadas investiu pesado para promover o consumo de álcool como se este não tivesse conseqüências daninhas em todos os planos: físico, mental, social, etc.
A propósito desta premissa compartilhamos uma série de imagens comparativas, capturadas pelo fotógrafo brasileiro Marcos Alberti, que documentam os influxos de uma, duas e três taças de vinho, no rosto das pessoas (em contraste com seu estado original, a sobriedade).
O resultado é peculiar já que conquanto muitos dos participantes vão evidenciando no processo um verdadeiro relaxamento e desinibição, em vários casos o destino que lhes depara tem algo de confuso ou burlesco.
Talvez a reflexão mais interessante ao redor do trabalho de Alberti tenha a ver com a quantidade de álcool ingerida, já que se observarmos os rostos após uma taça em realidade poucos projetam um estado indesejável (o que não ocorre após a terceira taça, inércia que supomos continuaria com os tragos subsequentes).
Por outro lado, já em um plano mais reflexivo, valeria a pena sopesar os prós e contras que a ingestão de álcool nos proporciona. E é muito provável que terminemos nos dando conta que os virtuais benefícios que nos oferece o álcool são habilidades que facilmente podem ser desenvolvidas ou atingidas sem a necessidade de consumi-lo.
Enquanto os contras, por exemplo, a pouca clareza, o desgaste físico ou a possibilidade de fazer estupidezes, como dançar como um frango destroncado como se não tivesse ninguém olhando, ficar machão e brigar por besteira, se declarar para a pessoa errada, dormir em qualquer lugar, ligar ou mandar mensagens para a ex as cinco da manhã... enfim, um monte de coisas que talvez valeria a pena pouparmos. Mas essa é uma decisão muito pessoal.
Você pode encontrar mais fotos do projeto no site de Marcos Alberti ou em seu Instagram ou ainda no perfil do Facebook de Marcos..
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Comentários
Tá comprovado. Quanto mais taças de vinho mais bonitas as pessoas ficam. kkkkkkkkkkkkkkk
é verdade, estimula a ficar dando risadas à toa kkkkkk Beba com moderação!