O fotógrafo documentarista nepalês Ram Paudel lançou recentemente um projeto de fotos fascinante que explora o estilo de vida de uma tribo nômade chamada Raute. Esta comunidade tradicional, que está assentada, principalmente no sopé do Himalaia, migra mês a mês através das florestas do oeste do Nepal. Paudel retornou ao seu país de origem e caminhou profundamente na região para capturar uma visão intimista de seu modo de vida ancestral. |
Historicamente, os auto-descritos "Reis da Floresta" sobrevivem da carne de macaco e troca de artesanato em madeira por grãos e legumes com outras aldeias. No entanto, a mudança climática global está afetando fortemente o seu estilo de vida nômade.
A população de macacos é cada vez menor e o influxo de produtos de plástico vai fazendo com que o futuro da tribo pareça mais incerto a cada ano que passa.
- "Ferozmente resistentes à mudança, os anciãos Raute estão determinados a manutenção de seus valores tradicionais e a preservar sua identidade única, enquanto, em contraste, a juventude busca chegar ao mundo exterior", disse Paudel.
A série impressionante do fotógrafo fornece uma perspectiva vital não só da forma antiga da vida dos Raute, mas também é uma documentação de sua existência mais autêntica em meio a novas circunstâncias.
Fonte: Ram Paudel via MyModMet.
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Comentários
É lamentável, mas o progresso continua caminhando implacavelmente para destruir todas as tradições antigas, implantando nos povos os novos costumes e facilidades da vida moderna.
Eu achei da hora, acho que eles são muito felizes assim, não têm problemas de obesidade, diabetes, pressão alta, colesterol, reumatismo, artrose, artrite, tendinite, bursite, coluna, stress, depressão, ulcera, e 'otras cositas mas' da modernidade.
Hum... Esse tipo de post me agrada muito. Eu achei muito legal ver o primeiro contato de um homem ocidental com uma tribo isolada, e tambem aquela matéria que circulou há alguns anos sobre uma tribo isolada na Amazônia, que chegou a atirar flechas num helicóptero...
Mas apesar de ter migrado para uma área de formação essencialmente baseada nas ciências humanas, eu sou contra essa coisa de 'costumes ancestrais'. Não que eu seja a favor da exploração capitalista e de um tipo de neo-colonialismo, mas pensem comigo: essas pessoas são privadas de todas as facilidades e modernidades que nós não vivemos sem. E não estou falando de tablets, celulares... Estou falando de remédios, calefação, água encanada. E para falar a verdade, de conhecimento tambem. O conhecimento ancestral deve sim ser mantido, repassado... Mas já aprendemos muito mais coisas alem de coletar o que a floresta dá. Muito do conhecimento atual sobre agricultura e ciências em geral pode ajudar pessoas que nos parecem apenas parte de uma vitrine ancestral, mas que na realidade passam todas as dificuldades que os tais ancestrais passavam a centenas de anos atrás. Isso não faz muito sentido na minha cabeça.