Maria Strydom, professora de economia da Universidade de Monash, e seu marido, Robert Gropel, um veterinário no Hospital Veterinário Ivanhoe, em Victoria, na Austrália, eram ativistas veganos apaixonados. Eles embarcaram na viagem ao Everest para desafiar os estereótipos da dieta, segundo relata o Sydney Morning Herald. Durante os últimos oito anos, eles subiram com sucesso o Denali, no Alasca, o Aconcágua, na Argentina, o Ararat, na Turquia e o Kilimanjaro, na África. |
- "Parece que as pessoas têm essa idéia distorcida de que veganos são desnutridos e fracos", disse Maria no blog da Universidade. - "Ao escalar os sete picos, queremos provar que veganos podem fazer qualquer coisa e muito mais."
Maria e seu marido foram capazes de chegar ao último acampamento antes de realizar o ataque ao topo; no entanto, os dois começaram a sofrer de edema pulmonar pela alta altitude. Robert sobreviveu e foi levado para um hospital no Nepal. Infelizmente, sua esposa não conseguiu.
A Arnold Coster Expeditions, a empresa que programou a excursão, confirmou que Maria não conseguiu atingir o pico da montanha. De repente ela não conseguia mais andar e ficou muito confusa, devido a falta de oxigênio no cérebro. O marido e auxiliares xerpas lutaram durante toda a noite para trazê-la para o acampamento, onde conseguiram estabilizá-la com remédios e oxigênio.
Na manhã seguinte Maria parecia recuperada e até saiu para caminhar fora da barraca. Mas como o resgate de helicóptero só é possível a partir do acampamento 3, eles tiveram que continuar a descida a pé. A mulher conseguiu caminhar durante duas horas e de repente desfaleceu. Seu marido tentou despertá-la com reanimação cardiorrespiratória, mas isso já não era mais possível. Ele foi evacuado de helicóptero no dia seguinte e está em Catmandu agora.
Duas outras pessoas que faziam parte da mesma expedição, Eric Arnold, 36, e Phurba Sherpa, 25, também pereceram na montanha. A Associated Press informou que pelo menos 30 alpinistas ficaram doentes, congelados ou ambos, perto do pico.
O corpo da mulher permanece no local onde morreu, e provavelmente ficará lá para sempre, como em geral acontece com a maioria das pessoas que morrem no monte.
O Everest é um assassino que já cobrou a vida de quase 300 pessoas. Seus corpos congelados decoram a trilha maldita.
Fonte: Unilad.
O MDig precisa de sua ajuda.
Por favor, apóie o MDig com o valor que você puder e isso leva apenas um minuto. Obrigado!
Meios de fazer a sua contribuição:
- Faça um doação pelo Paypal clicando no seguinte link: Apoiar o MDig.
- Seja nosso patrão no Patreon clicando no seguinte link: Patreon do MDig.
- Pix MDig ID: c048e5ac-0172-45ed-b26a-910f9f4b1d0a
- Depósito direto em conta corrente do Banco do Brasil: Agência: 3543-2 / Conta corrente: 17364-9
- Depósito direto em conta corrente da Caixa Econômica: Agência: 1637 / Conta corrente: 000835148057-4 / Operação: 1288
Faça o seu comentário
Comentários
Veganos conseguem fazer qualquer coisa. Inclusive morrer no Everest.
Sabia que o Everest era assassino não. Quem vai lá tentar provar que é invencível é o próprio assassino de si mesmo não a montanha!
Sim. Agora todo mundo que é vegano automaticamente morrerá de fraqueza tentando escalar o Everest.
Parabéns pela lógica super. Carnívoros nunca morreram escalando o Everest.
Nada contra essa filosofia de vida, mas não dispenso carne de jeito nenhum.
Qualquer pessoa pode fazer qualquer coisa, mas alguns fazem apenas uma vez.
Será que foi por causa do veganismo, mesmo? Eu não vou descobrir. Não sou um grande adepto da carne todo dia, mas tambem não vivo sem.
Ela provou sim que veganos conseguem fazer qualquer coisa, afinal não foi a única a perecer no monte.
É um exageiro chamar um monte de assassino. O Everest está mais para acolhimento de aventureiros com tendências suicidas.