Em seu documentário mais recente, o sempre polêmico Michael Moore revela a chave do sucesso educacional na Finlândia: ideias muito simples que têm como eixo principal a felicidade das crianças. Afinal elas têm tão pouco tempo de infância, por que não deixá-los desfrutar mais desde período único? Menos tarefa de casa. Menos tempo na escola -uma média de 20 horas por semana-. Um país em que cobrar pela educação é punido por lei. Estes princípios parecem retirados de um texto utopista mas, ainda que talvez nos surpreendam, são alguns dos que regem a educação em Finlândia. |
Há um par de décadas a Finlândia figura nos primeiros cinco lugares de quase todos os sistemas internacionais de classificação educacional. O segredo? Certamente não só um punhado de boas intenções, senão também muita vontade política. Mas ainda para além disso, uma perspectiva clara a respeito de que a educação escolarizada, conquanto é uma das ferramentas mais importantes no desenvolvimento de um ser humano, ao mesmo tempo também não é a primordial.
Com eficiência, o conhecido documentarista Michael Moore viajou ao país para expor os pontos básicos que fizeram com que a educação seja diferente por lá, o que, por outro lado, transformou radicalmente às novas gerações que se formaram nesse contexto. O vídeo que apresentamos é um fragmento desse trabalho, "Where to Invade Next".
Às vezes parece que o mais simples é o mais difícil de conseguir. Também na educação.
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Comentários
Glorioso os países que tratam a educação como investimento e não como gastos!
A história é bem mais complicada e difícil do que parece. Os professores de lá são monitorados e qualificados ao máximo. da mesma maneira que a Venezuela ou a Arábia Saudita depende do petróleo, ou o Brasil da soja e comodites, a Finlândia depende que seus cidadãos se eduquem. DEPENDE! Se isso não acontecer,a Finlândia deixa de existir!
Sinceramente, não tenho esperanças de que nosso país chegue ao menos a uma fração infinitesimal do grau de desenvolvimento dessas civilizações. O esforço teria que ser conjunto, social, político, cultural. Não vejo uma alavanca poderosa o suficiente para inverter o sentido em que esse Brasil caminha. Não temos noção de coletivismo, nossa cultura é inacreditavelmente egoísta. Enfim, caminhamos a passos largos para o quarto, quinto ou sexto mundos. Triste fim para um país abençoado em termos de riquezas e belezas naturais.