![]() | A fotógrafa bruxelense Barbara Iweins decidiu captar em uma fotosérie os momentos mais vulneráveis e controlados de diferentes pessoas, retratando-as às 7 da manhã e às 7 da noite. Barbara sente-se especialmente fascinada pela vida particular dos desconhecidos. Tudo começou quando há sete anos iniciou um projeto chamado "Au Coin de ma Rue" ("Na esquina de minha rua"). Após fotografar 300 totais desconhecidos, ela deu-se conta de que queria se aprofundar mais neste gênero e conhecer melhor os pensamentos íntimos de seus modelos. |

Via: Barbara Iweins.
Durante o processo de evolução desse projeto, começou a trabalhar em "7/7", o nome desta nova coleção em que mostra como as pessoas mudam com a passagem de 12 horas e os resultados são impressionantes.
Para o projeto, Barbara ou bem convidou as pessoas que não conhecia a passar a noite em sua casa ou bem a fotógrafa ia diretamente a casa delas. Primeiro fazia uma foto a noitinha, às 19:00, e depois acordava-as às 7:00 para retratá-los pela segunda vez.
- "Acho que o único momento do dia em que uma pessoa não tem um escudo é o instante em que abre os olhos pela primeira vez no dia", explica ela em seu site.
- "Sempre me encantou este momento de luta quando nossa consciência sai da irrealidade dos sonhos para enfrentar à realidade. Justo no momento antes que o mundo comece a nos causar algum dano".
Barbara conta que tinha 20 minutos para captar a expressão do despertar de cada pessoa, mas esclarece que o ideal seria fazê-lo em cinco minutos, já que o "olhar desinibida" nos olhos de alguém desaparece com muita rapidez com retomada da vigília.
- "Por trás de minha câmera podia ver claramente que em matéria de segundos a pessoa retomava o controle de seu rosto e de seu corpo. E desaparecia o ser humano vulnerável", relata.

Via: Barbara Iweins.

Via: Barbara Iweins.

Via: Barbara Iweins.

Via: Barbara Iweins.

Via: Barbara Iweins.

Via: Barbara Iweins.

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Via: Barbara Iweins.
Fonte: Barbara Iweins via Huff Post.
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