Seguindo a máxima de que "Burro amarrado também pasta", muitos casais sustentam a relação com certos acordos de liberdade, implícitos ou explícitos naquilo que parece ser cada dia mais uma nova tendência amorosa dos casais atuais. |
- "Você é do MBA?", pergunta um homem de traje num conhecido "happy hour".
- "Sim", responde ela, sabendo que ele também o é.
Muito cuidado ao responder esta pergunta. Apesar de que as siglas, em inglês, sejam conhecidas por sua referência aos pós-graduados de Administração de Negócios (Master in Business Administration). Significam, sim, a sua condição de "Casado, mas disponível" (Maried but available, em inglês).
Trata-se de um novo código que os infiéis descolados utilizam em sua tática para ter novas relações casuais, que começou a ser utilizado nos Estados Unidos, mas já com bastante adeptos por aqui. Os códigos são tão compactuados como as infidelidades, uma tendência que cresce cada vez mais nos casais tanto de lá como de cá.
Infidelidade pactuada? Sim, pactuada: o deslize amoroso é permitido e até incentivado a ambos. E desde ai, dizem, sustentam sua relação com muito amor, mas de total liberdade ao mesmo tempo. As vezes o acordo é direto e até combinado. Outras se mantêm em silêncio, mas tanto um como o outro sabe e aceita as regras do jogo.
- "Nunca falamos das nossas infidelidades, mas ambos sabemos que elas existem. Não escondemos, mas também não ficamos por aí dizendo a "torto e a direito" com quem ficamos. É um pacto de silêncio e aceitação ao mesmo tempo", conta uma amiga de 29 anos professora de Letras casada a dois anos.
Ela diz que eles estabeleceram a quarta-feira como noite de solteiros. Cada um, ao sair do trabalho, sai com amigos. Um sem invadir o espaço do outro. Sendo Joinville uma quase metrópole com jeito de curral, eles estabelecem antecipadamente onde vão estar.
- "'Oh morzão vou com as amigas em um happy hpour no bar tal tal no centro, tá?' Pronto, aí está a dica para ele não aparecer por aquelas bandas", confessa ela enquanto ri.
Já seu marido, festeiro de "mão cheia" pouco fala sobre o assunto:
- "Nós sabemos das escapadas de um e de outro e fingimos que não. O que importa é nossa convivência harmoniosa e o amor que sentimos um pelo outro, no mais... 'lavou tá novo'", diz entre risos.
O que dá para notar é que uma infidelidade pactuada não é proprieamente uma infidelidade, senão "um acordo" onde os limites da liberdade são outros, mas continuam existindo.
E você, o que faria se seu namorado(a)-marido/esposa-parceiro(a) propusesse jogar "água pra fora da bacia". Toparia ou cairia fora?
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