Atenção: isto não se trata de um post apologético à cannabis -ainda mais porque discordamos totalmente do uso recreativo da substância enquanto isso for considerado uma infração (de ilícito)-, senão de um alerta para criar consciência sobre o assunto, pois não podemos fechar os olhos para esta realidade. Ainda que a Anvisa tenha autorizado a importação, sob prescrição médica, de medicamentos a base da planta, incluindo o THC e o canabidiol, em caráter de excepcionalidade para o tratamento de pacientes brasileiros, os preços praticados são verdadeiramente abusivos não permitindo que muitas pessoas tenham acesso ao fármaco. |
Tenho um amigo cuja filha tinha ataques epiléticos constantes. Ele vivia acabrunhado sofrendo por antecipação toda vez que ela tinha uma convulsão. A médica que acompanhava o caso se recusou a prescrever o canabidiol, porque não tinha tanta confiança no produto e ele teve que aprender a fazer o óleo. Na verdade eu vi como fazer na deep web e o ensinei.
Da mesma forma tenho um outro grande camarada -um irmão que a vida deu para mim- que foi acometido de Parkinson faz uns cinco anos e descobriu, com depressão e desalento, que medicamentos para esta doença, como o Prolopa, só servem para dar uma melhor qualidade de vida e não para mitigar a doença, além de proporcionar alguns efeitos colaterais terríveis. Sabendo que tratamentos como a estimulação profunda ainda são caros e estão nos estágios de testes, ele experimentou o óleo de canabidiol e sua vida mudou da água para o vinho. Ele também aprendeu a fazer o óleo.
O caso é que em todo o Brasil muitas pessoas estão se arriscando a ir para a cadeia por plantar maconha visando produzir uma substância retirada da planta que não causa nenhum efeito alucinógeno e que pode salvar vidas, ou melhorá-las substancialmente.
O protagonista do vídeo, Ian Frizell, sofre da doença de Parkinson, o que faz com que ele tenha tremores incontroláveis (meu amigo fica exatamente assim). Aqui, ele demonstra os efeitos do canabidiol em sua condição.
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