Todos hoje já sabem da grande poluição atmosférica na China, que atinge níveis espantosos. Só para que se tenha uma ideia da magnitude do problema basta dar uma olhada às cifras atingidas esta semana. A situação se prolongará ao menos até a semana que vem devido a uma combinação de clima atmosférico pouco propício e ao smog produzido pela poluição das fábricas, cidades, veículos e centrais de carvão: |
O indicador de partículas em suspensão de menos de 2,5 micros atingiu em várias cidades os 500 µg/m³. Comparativamente no Brasil o padrão estabelecido anual pelo Conama é de 50 µg/m³ (e isso que a OMS recomenda não passar de 20 µg/m³). Este dado pode variar de cidade em cidade e ter em alguns dias picos mais altos, mas na China parece normal que nas cidades esteja entre 100 e 200 µg/m³ em um dia típico: mais de dez vezes o recomendado pela OMS.
Nestes dias em cidades como Beijing, Tianjin, Hebei ou Shanxi a visibilidade era de apenas 1 quilômetro.Tão só em Beijing vivem mais de 21 milhões de pessoas. Nos alertas à população sobre a qualidade do ar, que são indicados com três níveis (verde, laranja, vermelho) o estado geral em China é laranja. Em Pequim passaram a sexta-feira inteirinha sobre alerta vermelho.
A manta de smog do momento atual ocupa atualmente um milhão de quilômetros quadrados de superfície, aproximadamente uma nona parte da superfície de toda a China. Seu equivalente seria a soma das superfícies da Espanha, Portugal e França juntos.
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