Uma tailandesa que vive no estado americano da Virgínia foi recentemente condenada por ter planejado um elaborado esquema que envolvia a a compra de centenas de bolsas de marca autênticas on-line e o retorno de imitações chineses visando o reembolso. Ela, então, vendia as originais em sites como o eBay, por cerca de US $ 2.000 cada. Ao longo de vários anos, Praepitcha Smatsorabudh, de 41 anos, professora da pré-escola do Condado de Arlington, usou este golpe ingênuo para complementar seu salário. |
Ela comprava bolsas de alta qualidade como Gucci, Burberry e Fendi on-line e, em seguida, devolvias as falsas que ela comprava em sites xing-ling, especialmente na China e Hong Kong. Documentos da polícia revelaram que, para cobrir sua trilha, ela viajou para mais de 60 lojas T.J. Maxx (uma rede americana de lojas de departamentos) em 12 estados, para devolver as bolsas, e usou 16 cartões de crédito diferentes ao fazer novas compras. O esquema de Praepitcha funcionava tão bem que ela foi a cliente número 1 no mundo da T.J. Maxx on-line.
Depois de devolver as falsificações bem-feitas, Praepitcha vendia as originais no eBay e Instagram por um preço médio de 2.000 dólares. Ela também manteve bolsas de marca originais para si mesma, e quando policiais invadiram sua casa, encontraram uma colossal coleção de 572 bolsas, entre originais e imitações. A T.J. Maxx identificou pelo menos 226 bolsas falsas que Praepitcha devolveu ao longo dos últimos anos, que totalizaram mais de 400 mil dólares em danos.
Nos últimos dois anos, a golpista supostamente recebeu mais de um milhão de dólares em restituições apenas da T.J. Maxx, que não inclui o dinheiro que ela fez, vendendo as bolsas originais on-line.
O golpe foi descoberto quando um funcionário da T.J. Maxx contactou a polícia sobre Praepitcha. Ela foi presa em junho do ano passado, depois que um agente da Segurança Interna se colocou como cliente on-line e comprou uma bolsa dela. A investigação também revelou um e-mail de 2014 que ela enviou para um de seus fornecedores chineses de imitações.
- "É a melhor imitação que eu já vi! Pode me enviar mais ... desta fábrica. Eles fazem bolsas IMPACÁVEL!!!!", escreveu ela.
Com tanta evidência encontrada contra ela, Praepitcha Smatsorabudh não tinha escolha senão admitir seu crime. Ela se declarou culpada e, depois de ter sido condenada por fraude cibernética, em dezembro de 2016, ela disse:
- "O que eu fiz foi tão errado, que mereço ficar na prisão". É exatamente onde ela vai passar os próximos 30 meses. Isso não é tão ruim, considerando que ela podia ser condenada a um máximo de 40 anos atrás das grades. O juiz responsável pelo caso também arbitrou que a mulher devolvesse 403.250 dólares em restituição às lojas que ela enganou.
A advogada de Praepitcha disse que as ações de sua cliente foram alimentadas pela "compulsão de ter bolsas caras". Ela tentou explicar que o esquema foi o resultado de trauma, não ganância, já que Praepitcha, que cresceu na Tailândia, foi fisicamente e emocionalmente abusada por seus pais.
Espera-se que depois que ela seja libertada da prisão, Praepitcha Smatsorabudh seja deportada para a Tailândia. Ela morava legalmente nos Estados Unidos, mas não era cidadã americana.
Fonte: Nola.
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