![]() | Walter Potter (1835-1918) foi um taxidermista autodidata inglês que cobrou certa notoriedade por suas tableaux vivants de animais em cenas antropomórficas, especialmente vitorianas. Sua obra era admirada porque conseguia manter naturais as características animais e era considerada emblemática das particularidades da sociedade vitoriana e foi uma espécie de objeto de entretenimento por muito tempo, até que em 2003 acabou dispersada para coleções privadas, quando o museu onde as obras ficavam foi leiloado. |

Evidentemente a taxidermia não é muito bem vista em nossa sociedade, e é difícil que se encontre aceitação para algo assim em nossa época, em que particularmente os gatos são tão populares. Em tempos de Potter, as pessoas costumava matar felinos: tinha-se a prática de manter um e matar os demais da ninhada, já que as fêmeas não eram operadas para não ter crias.
Os dioramas de Potter são um estranho e minucioso depoimento da era prévia a que os gatos (e as fotos de mascotes adoráveis) conquistassem a consciência social. De qualquer maneira, chama a atenção ver estas imagens, as quais são uma rara mistura de fantasia infantil, jogo elaborado e tétrica morbidez.
A coleção voltou ao centro das atenções novamente porque no ano passado o Morbid Anatomy Museum conseguiu a permissão do novo dono do "Casamento dos Gatinhos", para exibi-lo em Nova Iorque logo após uma campanha bem sucedida no Kickstarter.



















Fonte: Guardian.
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Comentários
Veja bem, admiro o trabalho, mas não consigo gostar.É que nem ópera, entende?
Eu não gostaria de ver um animal que possuí nessas condições mumificadas, é muito deprimente.
não gostei :ma: