Pantone humano: fotógrafa registra toda a faixa de cores de pele existentes

Faz pouco, um experimento sobre testes de DNA comoveu o mundo quando os participantes -que anteriormente compartilhavam seus preconceitos raciais- descobriram que é inexistente tal coisa como "raça pura". Cada um tinha descendência de mais de dois países, inclusive ainda que sua árvore genealógico apontasse à mesma nacionalidade desde muitas gerações atrás. Isto é parte da informação que está se convertendo em referência científica contra os tolos argumentos racistas, ainda que haja muito caminho a percorrer para convencer estes limitados.

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Entre a geração de informação em relação ao assunto diversificam-se também as correntes de molas propulsoras, como a arte. Como exemplo, no início deste ano, a fotógrafa brasileira Angelica Dass iniciou um projeto chamado Humanae desde o qual mostra a grande variedade de tonalidades de peles existentes, inclusive dentro das simplistas faixas que usamos e com as quais se justificaram atrocidades durante séculos, como branca, preta, amarela, parda, indígena, etcétera.

Os humanos somos diversidade, e no entanto, viemos todos do mesmo lugar, do mesmo e misterioso fenômeno que nos dotou da capacidade de “nos dar conta”. A poucos meses de seu lançamento, e sendo um projeto em contínua construção -por sua titânica tarefa-, Humanae foi resenhado já por numerosos sites e blogs e como encontrou muitos seguidores, nós do MDig não podíamos ficar indiferentes.

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- "A cada vez que faço uma foto, me sinto como se estivesse em frente a um terapeuta", disse ANgelica em uma palestra TED. - "Toda a frustração, o medo e a solidão que alguma vez senti, se convertem em amor."

Ela cresceu em uma família típica brasileira e sofreu diferentes graus de discriminação por sua cor de pele, motivo pelo quel o projeto Humanae é muito importante para ela.

Fonte: Angelica Dass via Bored Panda.