Tudo começou com normalidade para o vôo 109 da companhia Delta Airlines que saía de Seattle rumo a Pequim com 210 passageiros e 11 tripulantes a bordo. Aproximadamente uma hora após a decolagem, um passageiro que viajava em primeira classe chamado Joseph Daniel Hudek IV se levantou duas vezes para ir ao banheiro. Ao sair pela segunda vez da toalete, Hudek precipitou-se para a porta do avião e começou a manipular para abri-la. |
Estado em que ficou o interior do avião depois da batalha entre o passageiro e a tripulação.
Dois membros da tripulação trataram de detê-lo, mas Hudek, que se encontrava visivelmente embriagado, recusou a empurrões e socos e continuou tentando abrir a porta. Uma das aeromoças pediu ajuda aos passageiros e comunicou o incidente a cabine enquanto seu colega lutava com o passageiro rebelde.
Em segundos, o espaço adjacente se converteu em uma batalha campal em que Hudek esmurrava todo mundo que tentava detê-lo. Finalmente, uma aeromoça golpeou-lhe duas vezes na cabeça com garrafas de vinho de 750 ml, uma das quais chegou a quebrar. O ataque não deteve Hudek, mas serviu para que entre vários passageiros o dominassem e amarrassem com abraçadeiras de nylon. Pese as garrafadas na cabeça, o passageiro não perdeu a consciência em nenhum momento e gritava - "Você não sabe quem sou?" às aeromoças.
Minutos depois, o avião aterrissava de volta em Seattle. A polícia do aeroporto tirou Joseph Daniel Hudek IV do avião amarrado em uma cadeira de rodas. O passageiro seguiu comportando-se de forma violenta, gritando e tentando se soltar durante toda a operação. O pessoal da Delta Airlines explicou que o passageiro tinha conseguido começar a abrir a porta e estava a poucos passos da abrir em pleno vôo, o que teria sido catastrófico.
A curiosidade do assunto é que, segundo o relatório do FBI, Hudek não deu mostras de estar sob o efeito do álcool ou de drogas ao embarcar. O único que pediu foi uma cerveja antes da decolagem. O passageiro viajava em primeira classe porque é filho de uma empregada da Delta e viajava com uma passagem da companhia para visitar um amigo em Pequim.
Hudek foi acusado em 2012 (aos 18 anos) de um delito de abuso de menores por fornecer álcool a um menor de idade. Pelo demais, não tem antecedentes criminosos. De sua família, só seu avô decidiu fazer declarações públicas. Joseph Hudek disse que o neto é um bom rapaz:
- "É um grande garoto. Muito responsável e trabalhador... Não sei o que aconteceu para que fizesse isso."
Uma das aeromoças teve que ser hospitalizada com ferimentos e cortes no rosto, mas suas lesões não inspiram grandes cuidados. No dia seguinte dado bafafá, Hudek, que está sob detenção desde o incidente, passou por uma vista judicial preliminar. Ele está sendo acusado de delito federal de interferir gravemente com a tripulação de um vôo. O acusado poderá ser sentenciado a uma pena que poderia chegar aos 20 anos de prisão e uma multa de 250.000 dólares.
Fonte: Mail Online.
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