O território menos povoado do mundo está no meio do Oceano Pacífico, a mais de 4.800 quilômetros de qualquer continente. Desde junho de 2014, apenas 48 pessoas chamam as Ilhas Pitcairn e suas deslumbrantes falésias rochosas de lar e vivem praticamente isolados do resto do mundo. Sua lonjura de qualquer local e a complexidade para chegar até lá permitiram-lhe manter sua natureza quase intacta, mas o dia a dia na ilha não é tão paradisíaco como todos gostaríamos de pensar: não há escolas, mercados, médicos... não há nada. |
Em 1789, marinheiros britânicos no Pacífico se amotinaram no HMS Bounty e se estabeleceram no Taiti e na Ilha de Pitcairn. Enquanto os amotinados na Polinésia Francesa acabaram posteriormente presos pelos britânicos, aqueles em Pitcairn iniciaram uma comunidade com companheiros do Taiti. Em 1838, as Ilhas Pitcairn tornaram-se oficialmente um território britânico, e hoje todos os seus moradores são descendentes desses amotinadores originais.
O marinheiro e fotógrafo Tony Probst visitou Pitcairn quatro vezes desde 2011, e os nativos o apelidaram de embaixador da ilha. Aqui estamos publicando algumas de suas fotos favoritas de Pitcairn.
As Ilhas Pitcairn britânicas incluem quatro pequenas ilhas vulcânicas no Pacífico Sul.
Via: Tony Probst
Apenas a Pitcairn é habitada, com 48 residentes. A ilha não é muito maior do que o Central Park de Manhattan. Esta é uma visão aérea de Pitcairn.
Via: Tony Probst
Grande parte do terreno de Pitcairn é rochoso.
Via: Tony Probst
Mas isso não evita que os ilhéus como Brenda explorem o local.
Via: Tony Probst
Os insulares dependem do turismo como um estimulante econômico. Mas como a ilha é muito remota, poucos visitantes aparecem por lá.
Via: Tony Probst
Antes da chegada dos amotinados, os polinésios foram os primeiros colonos em Pitcairn. Aqui está uma imagem de petróglifos antigos encontrados no lado sudeste da ilha.
Via: Tony Probst
Existe apenas uma pequena praia arenosa, localizada junto aos petróglifos.
Via: Tony Probst
Aqui está outra vista da praia.
Via: Tony Probst
A doca dos barcos na ilha de Pitcairn também é um lugar popular para pescar.
Via: Tony Probst
Jacqui Christian, descendente da 7ª geração da Bounty, descansa durante caminhada em um estreito chamado Down Rope.
Via: Tony Probst
Aqui está a visão de Down Rope.
Via: Tony Probst
- "Eu amo Pitcairn e acho que temos o pedaço mais incrível do mundo para viver", disse Jacqui.
Via: Tony Probst
A paisagem é fartamente verde.
Via: Tony Probst
Cheia de penhascos acidentados.
Via: Tony Probst
Jacqui acrescenta que a ilha é cercada pelo oceano azul-real mais claro que você verá.
Via: Tony Probst
Aqui está um dos poucos caminhos de terra na Ilha Pitcairn. Os moradores usam essas trilhas para andar de moto e quadriciclo.
Via: Tony Probst
Há poucas crianças na ilha. Alguns adolescentes deixaram o local para frequentar o ensino médio na Nova Zelândia.
Via: Tony Probst
Sue O'Keefe e o nativo pirata Pawl dizem que a vida na ilha está longe de ser idílica por causa dos altos custos de serviços como Internet e eletricidade. O custo mensal de 2 GB da Internet é de 100 dólares e as contas de energia chegam a 400.
Via: Tony Probst
Mas fora isso eles podem dar uma olhada na porta de sua casa e observar as baleias-jubarte migratórias brincando logo abaixo.
Via: Tony Probst
E à noite, podem se deitar no convés e admirar as estrelas acima sem que a poluição lumínica bloqueie a visão.
Via: Tony Probst
Esta é a casa que Sue compartilha com Pawl em Pitcairn. Em geral, a maioria das casas em Pitcairn tem grandes aberturas em vez de portas reais. Esta é uma indicação de quão segura é a ilha.
Via: Tony Probst
Pitcairn tem uma mancha um pouco escura em sua história: em 2004, sete dos residentes masculinos da ilha foram considerados culpados de várias ofensas sexuais. O escândalo envolvia a maioria dos residentes de Pitcairn, incluindo o prefeito Steve Christian.
Via: Tony Probst
Os residentes de Pitcairn recebem a energia elétrica através de um gerador que permanece ligado por apenas algumas horas por dia e é desligado às 10:00 da noite.
Via: Tony Probst
A maioria dos ilhéus faz uso de todos os peixes frescos que cercam sua casa, mas há alguns insulares que não comem frutos do mar por motivos religiosos.
Via: Tony Probst
A causa mais comum da morte na ilha é a velhice. Probst tirou fotos de lápides e calculou que a maioria das pessoas em Pitcairn viveu por cerca de 90 anos.
Via: Tony Probst
- "Onde mais no mundo você pode dizer que você pode ter toda a população na sua festa de aniversário?", disse Sue. "Todo mundo aqui conhece todo mundo, não só pelo nome, mas também pela sua ascendência."
Via: Tony Probst
Os insulares sempre contam com a chegada de um navio de abastecimento trimestral, que traz de tudo, desde doces até roupas, que vem da Nova Zelândia.
Via: Tony Probst
O mel é a única exportação de Pitcairn. Nesta imagem, os insulares embalam caixas de seu mel engarrafado.
Via: Tony Probst
Ninguém na ilha tem emprego em tempo integral e a maioria trabalha em vários empregos diferentes.
Via: Tony Probst
A renda anual média é de cerca de 6.000 dólares da Nova Zelândia, ou cerca de mais ou menos mil reais por mês.
Via: Tony Probst
Como a ilha é extremamente isolada e sem hospital, os residentes devem viajar para a Nova Zelândia para tratamento médico e não podem retornar antes de 3 meses.
Via: Tony Probst
Se o problema não for grave a pessoa doente pode ser tratada no Taiti e retornar dentro de 10-14 dias.
Via: Tony Probst
Os insulares dizem que sua coisa favorita sobre viver em Pitcairn é poder ver os impressionantes pores e nasceres do sol de qualquer ponto da ilha.
Via: Tony Probst
A cerca de 30 km de distância, Probst tirou essa foto de Pitcairn delineada à luz da lua e Vênus.
Via: Tony Probst
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Comentários
muito legal
Isso é realmente paraíso. Mas será que não dá uma melancolia c/o tempo ?
qualquer um pode ir viver na ilha ou só cidadãos neo-zelandeses?