Elisabeth Anderson-Sierra, uma mãe de dois de 29 anos de Beaverton, no estado americano do Oregon, sofre de uma condição rara conhecida como síndrome de hiperlactação. Ela produz cerca de 6,5 litros de leite materno por dia, quase 10 vezes mais do que a maioria das mulheres que amamentam, e gasta cerca de 8 horas todos os dias amamentando e bombeando o leite. Ela até agora doou 600 litros (2.300 litros de leite materno para bancos de leite e famílias que precisam do alimento para seus recém nascidos cujas mãe não podem amamentar. |
Desde que ficou grávida de sua filha mais velha, Isabella, que agora tem dois anos e meio de idade, Elisabeth estima que ela alimentou milhares de bebês com leite materno. Ela praticamente gasta seu dia inteiro bombeando o líquido, que ela então armazena em quatro grandes freezers em sua casa, para mães locais que não podem amamentar seus recém nascidos, casais gays e bancos de leite materno e para bebês prematuros. Apesar da enorme quantidade de tempo e do desconforto que sente no bombeamento do leite, a jovem considera um "trabalho de amor".
- "Eu bombeio cinco vezes por dia: assim que acordo, depois do café da manhã, depois do almoço, depois do jantar e novamente à meia-noite. Produzo até 2,5 litros de leite durante a minha primeira retirada", diz a super-produtora. - "No total, eu gasto cerca de cinco horas por dia apenas bombeando e depois armazenando, rotulando e esterilizando eu passo facilmente de oito a dez horas fazendo isso. A retirada não é divertida, é desconfortável e dói, mas é meu trabalho de amor."
Elisabeth acha que é uma gratificação instantânea quando doa seu leite porque pode apreciar os bebês e os acompanha em seu crescimento saudável:
- Isso ajuda milhares de crianças. O leite do banco de leite vai para microempresas, então apenas pacote pode alimentar três ou quatro bebês", acrescenta Elisabeth. - "Eu não discrimino, eu doo a casais homossexuais e mães que estão tomando medicamentos ou que fizeram mastectomia por câncer de mama. É uma sensação muito reconfortante poder ajudar todos."
Ela disse que se inspirou a começar a doar o excesso de leite materno após sua própria experiência com sua primeira filha. Ela nasceu prematuramente e o leite de Elizabeth não desceu, então ela teve que confiar no leite de uma doador.
- "Mesmo que hoje amamente fartamente o meu último filho, não consegui fazê-lo para minha própria filha", disse a mãe.
Cerca de metade do leite produzido por Elizabeth é recolhido por famílias e casais locais, que às vezes escolhem compensá-la por seu trabalho, enquanto o resto vai para o banco de leite da Califórnia Prolacta Bioscience, que a compensa com 1 dólar por cada litro que doa.
Apesar de ter grande orgulho em ter ajudado centenas de casais, Elisabeth admite que ela sentiu algum medo no começo.
- "E se eu doasse todo meu leite e algo acontecesse comigo e meu peito secasse e não pudesse mais alimentar meu próprio bebê? Eu ouvia histórias de horror sobre isso acontecendo com as mães o tempo todo!", disse a jovem mãe.
- "Eu acabei por superar isso, e continuei a doar tudo o que tinha na mão. Isso me fez sentir como se estivesse devolvendo um favor à minha comunidade e que sou parte ativa da humanidade. Gostaria de encorajar outras mães a chegarem à sua própria comunidade e considerar a doação. O leite materno é como ouro líquido: nunca deve ser jogado fora. E há uma grande necessidade por aí".
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Comentários
eita mamãe leiteira. O marido deve tirar uma casquinha na hora H