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Comentários

Franco em 26 de outubro de 2017 às 14:21:05»
O cara é simplesmente um dos maiores especialistas do mundo, mas quem sabe mesmo é a Kelsy, diagnosticada por TDAH, uma doença que não existe segundo o próprio sujeito que inventou esta mentira.
Kelly em 26 de outubro de 2017 às 00:51:57»
Muito fácil para ele falar. E sob argumentos muito frágeis. É óbvio que o diagnóstico tem sido feito de maneira imprudente em casos que não são de fato TDAH, mas isso não faz com que o TDAH não exista.

Eu sou TDAH e, contrário do que ele justifica, não era ruim na escola. Pelo contrário, sempre fui a melhor, ou uma das melhores alunas. Passei em universidade pública na primeira tentativa, passei no mestrado na primeira tentativa. Me surpreende que um psicólogo tão conceituado faça afirmações carregadas de tamanho desconhecimento.

Não é ir mal na escola que faz a pessoa ser TDAH. Ir mal na escola é apenas uma consequencia para aqueles que tem QI mediano ou abaixo da média. TDAH é todo um conjunto de variados sintomas de desatenção e hiperatividade que ocorrem em diversos espaços da vida da pessoa e que ela não pode controlar.

Por tanto tempo eu me questionei e me deprimi e pedi tanto a Deus durante a minhha infância para me ajudar, para que eu conseguisse mudar o meu comportamento, que foi uma descoberta e um alívio tremendo eu me reconhecer em detalhes em cada uma daquelas características TDAH e saber que eu não era a pior pessoa do universo, que eu tinha um problema e que havia um tratamento, medicamentoso ou não.

Por isso eu tomo esse tipo de afirmação como uma afronta pessoal de alguem que usa de seu título para falar de coisas que não conhece, não como eu conheço por 30 anos da minha vida. Sem contar que não por ele ser reconhecido no campo que ele tem total conhecimento sobre todos os campos da psicologia, existe algo chamado especialidade.
Anônimo? em 27 de setembro de 2017 às 13:09:54»
Nos anos 70 o modismo era a tal da
disritmia(evidenciada em aparelhos de eletroencefalografia). Bastava a criança ser um pouco mais agitada, ou demonstrar alguma ansiedade que o diagnóstico, e consequente medicação, era inevitável.Alguns poucos psicólogos chegaram a questionar a questão. Afirmavam que muitas vezes era negligências dos pais na educação e ambiente familiar que causavam comportamentos tidos como "sintomas" de disritmia.Afirmavam ainda que a aceitação do conceito de disritmia era conveniente a muitos pais e educadores, por isto sua aceitação.Alguns poucos neurologistas afirmavam ainda que os aparelhos de eletroencefalografia da época não tinham precisão para tais diagnósticos e que mesmo uma refeição fora de hora ou agitação devida ao exame poderiam provocar anomalias de leitura.Mas o conceito de disritmia era aceito por todos e muitas vezes ouvi pais comentando a respeito sobre seus filhos ou de outros. Hoje este conceito é desconhecido pela maioria da população e não mais falado.Nem o corretor ortográfico o reconhece :)
anonimo 4587 em 26 de setembro de 2017 às 22:19:29»
Concordo. Meu filho era hiper agitado, levado, disperso. Foi diagnosticado com TDAH mas eu ignorei a prescrição médica e não tem Ritalina para ele. Perdeu um ano na escola mas está evoluindo naturalmente a medida que vai crescendo e amadurecendo (como todas as crianças)sem ajuda de medicamentos. Não me arrependo de não ter dado ritalina. um ano perdido na escola não é nada comparado ao estrago que o medicamento faz a longo prazo. Aqui no Brasil, a maioria dos pediatras confundem a agitação normal da infância com doença e toma-lhe ritalina para sedar a alegria e a disposição infantil.