Este desenho de uma mulher nua pode ser o esboço perdido que Da Vinci usou para pintar a Mona Lisa

Ela é conhecida como a Gioconda Nua ou Monna Vanna. Até agora os estudiosos achavam que o desenho desta mulher nua era obra de um dos estudantes de Leonardo. Um novo estudo sugere o contrário. A Mona Lisa Nua não só é obra de Da Vinci, senão que talvez tenha servido de base à célebre Mona Lisa. O esboço feito a carvão faz parte da coleção particular do duque d'Aumale, mas acaba de passar por um completo exame no Centro de Pesquisa e Restauração dos Museus da França.

Seus técnicos encontraram indícios que provam que a Gioconda Nua provavelmente sim seja obra de Leonardo Da Vinci, ao menos em parte. Os traços da parte superior do esquema foram feitos por uma pessoa destra, mas o restante foi desenhado por um canhoto, que era o caso de Leonardo. O que está claro é que o esboço é autêntico, não como as dezenas de desenhos que circulam como suposta base para Mona Lisa.

Por outra parte, a postura do torso e da mão praticamente são uma sobreposição dos da Mona Lisa. Os técnicos explicam que todas as características do croqui apontam a que se trata da preparação para um óleo. A modelo que posou para ambas as obras também parece a mesma, ao menos ambas compartilham seu enigmático sorriso.

O mais provável é que a Monna Vanna foi um rascunho prévio que Da Vinci traçou da obra e que depois algum de seus discípulos completou como parte de seus estudos. Também é possível que tenha sido um delineamento que foi realizado de forma paralela e que nunca chegou a ser coberto com óleo.

Acham que a modelo do quadro era Lisa Gherardini, esposa de um mercador de telas florentino chamado Francesco do Giocondo, daí o apelativo de "Gioconda". Leonardo realizou a tela por encomenda, mas ao terminá-la não a entregou e decidiu ficar com ela. Não se sabe muito bem por que o pintor tomou esta decisão, mas o esboço da senhora Gherardini aponta a que há toda uma história para ser contada sobre ambas as obras. Os conservadores franceses esperam revelar essa história em 2019, data dos 500 anos da morte de Da Vinci.

Fonte: Forbes.