O Brasil também não está melhor e ocupa o 153° posto do relatório anual publicado pela Heritage Foundation do índice atualizado de restrições à economia de 186 países. Só um país latino-americano é qualificado como "majoritariamente livre". No outro extremo, há três entre os piores dez. Hong Kong segue sendo o país com a economia mais liberal do mundo, segundo a edição 2018 do Índice de Liberdade Econômica elaborado há 22 anos. |
Esta região administrativa especial da China, que tem mais de 7 milhões de habitantes em uma superfície que mal supera os 1.000 quilômetros quadrados, tem uma pontuação de 90,2 de 100.
Os dois países que completam o pódio também pertencem à região de Ásia-Pacífico. Um é Singapura, que somou 88,8, e o outro é a Nova Zelândia, com 84,2. Junto com Suíça (81,7), Austrália (80,9) e Irlanda (80,4), são os únicos que o think tank com sede em Washington DC considera plenamente livres desde o ponto de vista econômico.
Os quatro que completam o top 10 estão abaixo dos 80 pontos, o que significa que são qualificados como m como "majoritariamente liberais". Trata-se da Estônia (78,8), Reino Unido (78), Canadá (77,7) e Emirados Árabes (77,6).
O país menos livre do planeta é a Coréia do Norte, que mal soma 5,8 pontos. O regime de Nicolas Maduro conseguiu afundar a Venezuela no penúltimo lugar, com 25,2. Entre os menos dez livres há outros dois latin-oamericanos, que convivem junto com seis africanos: Cuba (31,9), República do Congo (38,9), Eritréia (41,7), Guiné Equatorial (42), Zimbábue (44), Bolívia (44,1), Argélia (44,7) e Djibouti (45,1).
A única nação da América Latina considerada "majoritariamente livre" é o Chile. Com 75,2, ocupando o posto 20 a nível mundial. Bem mais longe, no 38, encontra-se Uruguai. Com 69,2 pontos, à categoria "moderadamente livre". O top 5 regional é completado pela Colômbia (68,9), Peru (68,7) e Panamá (67), que ocupam respectivamente os postos 42, 43 e 54.
Na região há vários que estão em vermelho. "Majoritariament não liberais", que são Nicarágua (58,9), Guiana (58,7), Haiti (55,8), Argentina (52,3) e Brasil (51,4). Todos eles oscilam entre os lugares 100 e 153.
Por último, há cinco latino-americanos com economias diretamente "reprimidas". Aos mencionados casos de Venezuela, Cuba e Bolívia, somam-se Equador (48,5) e Suriname (48,1).
O Índice de Liberdade Econômica, que releva o funcionamento de 186 países, é composto de 12 indicadores: Direitos de propriedade, Efetividade judicial, Integridade governamental, Pressão tributária, Despesa pública, Saúde fiscal, Liberdade de negócios, Liberdade trabalhista, Liberdade monetária, Liberdade comercial, Liberdade de investimento e Liberdade financeira. Cada um tem uma pontuação que vai de 0 a 100 e o global é uma média entre eles.
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Comentários
Nem vou falar de política.
Mas que tá me segurando, t?...