Mandatário ugandense quer proibir a felação porque, segundo ele, a boca é para comer

Yoweri Museveni, o atual presidente de Uganda, é creditado por ter baixado os níveis de pobreza, pela política de liberalização econômica em seu país. Por outro lado, a política de controle do HIV através da abstinência é criticada por algumas organizações, ainda que também tenha diminuído a taxa de prevalência do HIV -uma das mais baixas da África-. Nesse sentido, recentemente, durante uma coletiva de imprensa, o mandatário anunciou que pretender proibir o sexo oral, pois, segundo ele, "a boca é para comer, não para fazer sexo".

Não é a primeira vez que o homem fala sobre o assunto. Há uns 4 anos, ao lado da esposa Janete, principal ativista do método de "abstinência" ele tentou convencer as pessoas que a "chupeta" e a cunilíngua promovia o surgimento de "bichas" e demais vermes no estômago, uma crença sem nenhum sentido nem suporte científico.

Naquele mesmo ano, Yoweri promulgava a polêmica lei que punia a homossexualidade com prisão e tornando obrigatória a denúncia de qualquer pessoa que se identificasse como homossexual no país. Lei, essa, que foi revogada um ano depois.