Após anos sofrendo a urgência de inidentificáveis ameaças terroristas, por fim a Europa pode descansar, baixar ao menos seu nível de alerta de atentados. Isto, entre outras coisas, trouxe como consequências uma mudança nas posições entre as melhores cidades do mundo: Melbourne, na Austrália, campeã durante sete anos consecutivos como cidade mais sedutora para a vida diária, perdeu seu título para Viena, a capital da Áustria, que ostenta agora o título de Melhor Cidade Habitável, segundo empresas associadas ao Economist. |
Não é um ranking único, há outros centros de pesquisa que analisam aspectos da vida moderna para ponderar a qualidade de vida das pessoas no mundo, mas o índice do Economist é um dos mais apreciados pela precisão dos objetos medidos. Para eles a estabilidade, a assistência sanitária, a segurança, o nível de conservação do meio ambiente e a infraestrutura contam para categorizar os cantos do mundo.
Por isso não encontraremos Paris, Londres ou Nova York nos primeiros postos desta análise,já que as grandes concentrações tendem a fomentar pior distribuição e acesso às estruturas e uma maior violência.
De fato, a densidade populacional parece bastante importante, já que o Canadá e Austrália, os países da OCDE com menos habitantes por metro quadrado, colocam seis de suas cidades no top mundial. Os outros países privilegiados, Áustria e Japão, que conseguiu entrar neste ano com força graças a seus baixíssimos níveis de periculosidade.
Infelizmente o estudo completo este ano está aberto apenas para assinantes e não é possível ver a posição das cidades brasileiras. No entanto não seria disparatado que cidades como São Paulo e Rio estejam puxando a rabeira da fila já que no ano passado ocupavam o posto 91 e 95 respectivamente.
O top 10 de 2018 ficou assim:
- Viena, Áustria
- Melbourne, Austrália
- Osaka, Japão
- Calgary, Canadá
- Sydney, Austrália
- Vancouver, Canadá
- Tóquio, Japão
- Toronto, Canadá
- Copenhagen, Dinamarca
- Adelaide, Austrália
Do outro lado do espectro estão os países em conflito, em guerra. Também as localidades menores, já que estas fomentam o conflito e a corrupção. Damasco é a zona mais catastrófica desta tabela de mais de 140 países, e Daca, em Bangladesh, Lagos, na Nigéria, ou Karachi, Paquistão, formam o pódio das piores cidades.
O fundo do poço 10 de 2018 ficou assim:
- Damasco, Síria
- Daca, Bangladesh
- Lagos, Nigéria
- Karachi, Paquistão
- Porto Moresby, Papua Nova Guiné
- Harare, Zimbábue
- Trípoli, Líbia
- Douala, Camarões
- Argel, Argélia
- Dakar, Senegal
Segundo o estudo, ainda que as cidades do mundo tenham melhorado 0.7% em termos globais, quase 50% das cidades perderam pontos e só 34% têm progrediu. O restante 16% continua no mesmo ponto em que estavam em 2017.
Muito provavelmente, no aspecto pessoal, a melhor cidade do mundo é aquela em que você vive, já que não adianta nada viver em Viena ou Melbourne se você for um indigente sem acesso ao mercado de trabalho.
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Comentários
Nas dez melhores , nove são em monarquias.
Das dez piores , todas são em repúblicas.
Que Deodoro queime no mármore do inferno...