As imagens subaquáticas desta fotógrafa havaiana parecem belas obras de arte barroca

A fotógrafa Christy Lee Rogers produz cenas luminosas de figuras rodopiantes envoltas em tecidos coloridos, criando uma espécie de pintura em suas imagens em larga escala. Sem a necessidade de pigmentos, mas sim submergindo completamente seus modelos, as fotos de Christy emulam o melhor dos mestres do barroco, com sua composição assimétrica e a intensidade dramática proporcionada pela iluminação da água e fotografia noturna.

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O mundo contemporâneo, que deturpou o conceito de arte bela para dar lugar a instalações com buracos no chão (como vimos hoje mais cedo), animais agonizantes ou onde "artistas" enfiam o dedo um no cu do outro, só conseguiu distanciar o artista do público, devido as doses cada vez mais ofensivas do "moderno" contra a tradição.

- "Ah, mas em arte tudo é subjetivo! A realidade é uma construção social...", pode dizer o "entendido" pós-modernista. De fato, qualquer tipo de afirmação pós-modernista, refuta a si mesma. Se ele nega que possa existir uma "razão", então essa negação não pode ser razoável, só é uma opinião, e por tanto é também falsa.

Um pós-modernista, simplesmente, não pode abrir a boca, nem sequer para afirmar que é pós-modernista. Não podemos aceitar o que diga porque ele não aceita padrões de racionalidade que todos os interlocutores aceitam para poder expressar suas ideias. Em seu livro "The Last Word", o Thomas Nagel manifesta como a tese da subjetividade e o relativismo não se relacionam com a lógica e a realidade:

"A afirmação 'Tudo é subjetivo' é absurda, pois ela própria teria que ser subjetiva ou objetiva. Mas não pode ser objetiva, já que em tal caso seria falsa se fosse verdadeira. E não pode ser subjetiva, porque então não descartaria nenhuma afirmação objetiva, incluídas as afirmações de que é objetivamente falsa."

Mas como transgredir as regras ou desconstruir a estética já não rende mais o efeito desejado (lacração), decidiram ir ao próximo nível com as performances mais ridículas e asquerosas possíveis: enfiando crucifixos no cu, pintando com o pinto ou com sangue menstrual, cagando na Paulista... Aff!

As obras mostradas aqui são parte da série mais recente de Christy, intitulada "Muses", que foi em resposta a um ano de perda pessoal conforme ela compartilhou em uma entrevista:

- "Estas imagens finais representam um lugar pacífico que eu imagino existir, onde todos possamos ser livre para experimentar a beleza que nos rodeia."

Exatamente! Pois quando o feio se torna um senso de estética coletiva, nossa sociedade morre aos poucos de hediondez e feiúra. Quando se permite que tudo possa ser arte, nada mais é arte.

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Fonte: Booooom.