Você vai ao supermercado, dar um passeio, fazer as compra da semanal e olha seu carro. O que vê? Possivelmente, um monte de produtos dispares que pertencem, a priori, a diversas marcas. Mas efetivamente você sabe para quem está entregando seu dinheiro? A realidade é que a variedade empresarial que aparenta seu carrinho de compra cheio até a boca é muito menor do que parece. Ou mais concretamente se resume a uma dezena de companhias internacionais, megacorporações de proporções gigantescas e quase incomensuráveis, que controlam a prática totalidade do negócio alimentício universal. |
Clique aqui para ver o infográfico em alta resolução.
Seus nomes às vezes são conhecidos (Danone, Kelloggs, Nestlé, Coca-Cola) e às vezes não (Mondelez, Associated British Foods), mas sob seu amplo leque se desdobra uma lista de marcas que, em essência, resume o que você come e compra a cada semana. E este infográfico demonstra.
Naturalmente, o infográfico tem suas limitações já que em mercados locais há outros produtos de marcas brancas ou produzidos a nível nacional que têm grande preponderância nos supermercados, mas serve a um propósito concreto: explicar de forma muito simples e rápida como somos afetados pela "corporate consolidation", ou dito de outro modo, a fusão e compra de empresas menores por parte de conglomerados empresariais gigantes. Uma prática oligopólica que concentra o mercado e limita a oferta.
E isso ocorre em todos os mercados que possamos imaginar. Estúdios de TV ou cinematográficos? Tudo fica nas mãos de seis companhias. As linhas aéreas? Cada dia estão mais concentradas. A indústria automotiva? Excetuando casos isolados, Toyota, GM, BMW Volkswagen e Ford controlam praticamente tudo. Cerveja? AB InBev, SABMiller, Heineken, Carlsberg e China Resources Breweries são responsáveis por mais de 50% do mercado global de cerveja, ainda que haja um rico circuito artesanal.
Isso para não mencionar a crua realidade da Internet, onde os oligopólios se transformaram diretamente em grandes monopólios consolidados pela força dos fatos, onde uma certa rede social faz de tudo para ser a Internet e não parte dela. A questão é que tudo o que consumimos e compramos, todas as coisas que fazem de nossa vida algo mais simples, acessível e repleta de comodidades, depende cada dia mais de um punhado mais reduzido de fornecedores. Em todos os mercados.
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Comentários
caramba , esse POST é antigo !!!
“‎Muito capitalismo não significa muitos capitalistas. Significa poucos capitalistas (quanto mais capitalismo, menos capitalistas).”
G. K. Chesterton.
e tudo isso pertence aos illuminati