O "speed dating" não é muito comum no Brasil e dificilmente será popular, por causa de nosso jeito despachado de fazer as coisas. Os encontros rápidos são eventos que permitem que pessoas solteiras com a vida atribulada tenham a oportunidade de conhecer vários pretendentes em um mesmo lugar, com horários marcados, com base na premissa de que as pessoas estão tendo dificuldades em encontrar um parceiro romântico na atualidade. |
No caso do Japão há que associar a falta de confiança e experiência para interagir adequadamente com um possível parceiro; e foi assim que uma associação de robótica, sediada em Tóquio, recentemente organizou uma festa de encontros rápidos onde os participantes sentaram em silêncio em uma mesa uns em frente aos outros enquanto pequenos robôs falavam em seu nome.
O evento bizarro foi organizado pela Associação de Programas de Inovação de Conteúdos (CiP), especializada no desenvolvimento de IA, robótica e outras tecnologias. Em uma série de vídeos postados no YouTube, podemos ver possíveis correspondências, mas em vez de conversar, elas apenas ficam sentadas em silêncio, com seus olhares focados em dois pequenos robôs colocados na mesa entre eles. Os assistentes robóticos fazem perguntas uns aos outros e respondem, com base nas informações pré-carregadas em seu sistema, de uma pesquisa de 45 perguntas que os participantes completaram antes do evento.
A "conversa" entre os possíveis pretendentes durou cerca de três minutos e, no final, os participantes tinham a opção de decidir se queriam também conversar diretamente com a pessoa sentada à sua frente ou não. De acordo com fontes de notícias japonesas, muitos dos 28 homens e mulheres que participaram deste evento único de speed dating ficaram impressionados com seus assistentes robóticos, dizendo que quanto os robôs falaram por eles, puderam se concentrar em ouvir e aprender sobre a outra pessoa.
Aparentemente, os robôs tornaram mais fácil para os participantes terem seus interesses e qualidades apresentados a seus possíveis parceiros sem parecerem monótonos ou egocêntricos. Os robôs, por outro lado, podiam falar (e elogiar) as pessoas que estavam representando sem que parecessem egoístas ou muito autocentrados.
Especialmente na sociedade japonesa, onde a humildade é sempre considerada uma virtude e as pessoas estão sempre conscientes do fato de que as coisas que amam podem ser vistas como sacais e sem sentido por outros, muitos solteiros estão relutantes em auto-promover-se, e ter um robozinho falante foi provavelmente uma grande ajuda.
Os cupidos robóticos usados nesta inovadora festa de encontros rápidos foram desenvolvidos pela empresa de mídia japonesa Cyber Agent em colaboração com a gigante de tecnologia japonesa Sharp. Eles supostamente ajudaram a formar quatro novos casais apenas neste evento.
O romance por procuração parece estar na moda no Japão nos dias de hoje. Na semana passada, escrevemos sobre um serviço exclusivo especializado em confessar as emoções românticas dos clientes em favor deles, poupando-os da experiência estressante de ter que fazer isso sozinhos.
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Comentários
MAIS UMA XAROPADA NIPONICA.................................
Isso é muito grave.
E no ato sexual..???
Vão botar os robozinhos pra fazer sexo..?
O mundo ta me dando medo.