Prendem a rainha do marfim: chinesa que contrabandeou mais de 350 presas de elefante

O marfim de elefantes e rinocerontes tem um valor superior à cocaína em muitos países asiáticos, onde é usado, às vezes, como afrodisíaco. Nestes países, os elefantes são famosos por sua virilidade. Esta prática, no entanto, põe estes animais em risco, e se provou desastrosa para certas espécies de rinocerontes.

Agora as autoridades da Tanzânia sentenciaram uma chinesa chamada Yang Feng Glan, melhor conhecida como "a rainha do marfim", por ter contrabandeado mais de 350 presas de elefantes. Isto implica vários milhões de dólares em marfim.

A mulher foi sentenciada a 15 anos de prisão e, segundo os meios internacionais, isto poderia ser um duro golpe a uma rede clandestina de contrabando deste precioso material. A mulher tem 69 anos e vive na Tanzânia desde a década de 1970.

A população de elefantes na África diminuiu de 415 mil a 111 mil em 1 década, um número alarmante. De modo que esta parece ser uma boa notícia.

China é o país onde se consome mais marfim no mundo, tanto para adornos e amuletos como com duvidosos fins medicinais.

Fonte: Quartz.