Um ano antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial, um comitê do Congresso dos EUA descobriu que a Marinha não tinha instalações de treinamento suficientes para lidar com uma possível demanda emergencial por novos pilotos. Com a consulta do representante do Texas, Lyndon B. Johnson, a Marinha encomendou uma nova estação de treinamento aéreo na baía de Corpus Christi, em março de 1941. |
Naquele ano, 800 instrutores de voo foram levados para Corpus Christi e colocados em trabalho treinando 300 cadetes. Após o ataque japonês a Pearl Harbor, essa taxa quase dobrou.
Mais de 35.000 aviadores ganharam suas asas na NAS Corpus Christi antes do fim da guerra, incluindo o futuro presidente George H.W. Bush, que se formou em 1943 poucos dias antes de completar 19 anos.
Este artigo em si nem tem uma grande história ou narrativa, mas suas fotos são qualquer coisa mais que fantásticas e exibem um frescor que dificilmente encontramos em fotos de época.
Elas foram feitas em 1942 por Howard R. Hollem, fotógrafo do Escritório de Informação de Guerra, que visitou a estação aérea e documentou os cadetes da Marinha e membros da Administração Nacional da Juventude enquanto eles se reuniam, consertavam e treinavam com uma variedade de aeronaves destinadas a cenários de guerra distantes.
Cadete inspeciona um motor de avião.
Aviões terrestres da Marinha N2S.
Um marinheiro experimenta um novo tipo de roupa de proteção e máscara de gás para uso em guerra química.
Virginia Davis, rebitadora do departamento de montagem e reparo da Base Aérea Naval, supervisiona Charles Potter, um estagiário da NYA de Michigan.
Jesse Rhodes Waller, experimenta uma metralhadora que acabou de instalar em um avião da Marinha.
Trabalhando dentro do nariz de um PBY, o estagiário Elmer J. Pace aprende como os aviões são construídos.
Dois funcionários recebem treinamento para se adequarem a um trabalho importante com uma máquina de corte
Doris Duke trabalha no recondicionamento de velas de ignição no departamento de montagem e reparo.
Jesse Rhodes Waller, experimenta uma metralhadora que acabou de instalar em um avião da Marinha.
Mildred Webb, uma estagiária aprende a operar uma máquina de corte no Departamento de Montagem e Reparação.
Cadet L. Deitz embarca em um avião.
Cowler Lorena Craig trabalha na cauda de um avião.
Virginia Young, à direita, uma viúva de Pearl Harbor, é supervisora do Departamento de Montagem e Reparos da Base Aérea Naval. Seu trabalho é encontrar alojamentos convenientes e confortáveis para mulheres trabalhadoras de fora do estado, como Ethel Mann, que opera uma furadeira elétrica.
Eloise J. Ellis é supervisora sênior no departamento de montagem e reparos.
Alferes Noressey e Cadete Thenics.
J.D. Estes carrega munições em um avião.
Jesse Rhodes Waller prepara-se para instalar uma metralhadora em um avião PBY da Marinha.
J.D. Estes, um veterano de sete anos da Marinha, arma uma metralhadora para ser instalada em um avião.
J.D. Estes testa uma metralhadora recém-instalada.
Irma Lee McElroy, ex-funcionária de escritório, pinta uma insígnia em uma asa de avião.
Cadetes da aviação em treinamento.
A mecânica Mary Josephine Farley trabalha em um motor Wright Whirlwind.
Oyida Peaks fura e rebita uma chapa como parte de seu treinamento se tornar uma mecânica.
O reabastecimento de um avião de treinamento avançado.
O cadete L. Deitz embarca em um avião.
Um barco voador PBY é submetido a testes de motores.
Eloise J. Ellis fala com um colega.
Fotos: Acervo da Biblioteca do Congresso Americano.
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Pra quem gostou do post (que nem eu) recomendo o filme "Num céu azul escuro" de 2001!