Certamente você já as viu em restaurantes e bares da moda, e até talvez tenha uma em casa. Chamam Lâmpadas Edison, e são um tipo de LED de baixo consumo que imita as antigas lâmpadas incandescentes. São tremendamente ineficazes com relação a baixa luminosidade e o espectro amarelo, que induz ao somo, assim como os focos de antes. Mas sua vida útil, elegância e preço são convidativos para quem quer decorar a casa. |
O problema é que o proprietário da patente ficou farto de que elas estejam sendo fabricadas sem sua permissão. O proprietário em questão é a Universidade da Califórnia Santa Barbara, e seus advogados acabam de anunciar uma campanha legal em massa que afeta diretamente as companhias que fabricam e vendem estas lâmpadas, um monte de gigantes do comércio.
O grupo de advogados Nixon Peabody apresentou uma demanda por infração de patente em que explica que faz anos que a universidade que representam está desenvolvendo filamentos LED expostos que imitem os incandescentes tradicionais, e que grande parte das lâmpadas retrô que são fabricadas e vendidas hoje são baseadas nessas patentes sem nenhum tipo de autorização.
Segundo a universidade, só em 2019 as vendas de lâmpadas Edison atingirão um montante de 1 bilhão de dólares. O centro tratou de fazer valer suas patentes no passado sem nenhum sucesso, de modo que finalmente optaram por uma política mais agressiva a respeito.
Por felicidade para os amantes destas lâmpadas é bastante pouco provável que o processo implique que deixem de fabricá-las. Se um juiz determinar que os fabricantes infringiram as patentes da universidade, o objetivo do centro não é impedir sua fabricação, senão tornar efetivo seu direito à cobrança de royalties pelo invento e estabelecer um marco legal que respeite a patente neste incipiente mercado.
Em outras palavras, a Universidade de Santa Barbara crê ter inventado a tecnologia que torna possível estas lâmpadas ineficazes e agora reclama dinheiro. Se você estava planejando decorar sua casa com lâmpadas deste estilo, agora é o momento de fazê-lo. Se a petição for deferida é provável que seu preço suba substancialmente no futuro.
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Comentários
Quem vai querer inventar, se não receber nada por isto? Deixasse o mundo com as lampadas incandescentes, sem LED e Fluorescentes.
Edison, muito mais comerciante avarento que cientista, já amealhou o seu quinhão e vazou. O fanstama do seu nome dinheirista ainda ronda. Tomara que se ferre essa patente da Califórnia, lembrando que as patentes não são mundiais, e sim, localizadas.